Fechamento do CAC é pautado em reunião

por vca — publicado 04/02/2015 11h16, última modificação 11/03/2016 09h08
04/02/2015

Em pronunciamento na tribuna popular da Câmara, na reunião da terça-feira (03), o estudante da Universidade Federal de Viçosa, Wagner Roberto Raimundo questionou os motivos que levaram o fechamento do Centro de Atenção ao Cidadão (CAC).

Segundo Wagner, o CAC era um órgão que beneficiava a todos os cidadãos, “fechar um órgão dessa maneira para mim não é correto”. Ele ainda citou como exemplo a cidade de Visconde do Rio Branco, onde o CAC possui biblioteca, aulas de reforço, entre outras atividades.

A Presidente da Câmara, Marilange Pinto Coelho (PV) lamentou o fechamento do órgão, mas explicou: “O CAC foi criado em um momento político e de saúde financeira diferente, com ações legislativas já definidas. Ao longo desse tempo, as ações foram pautadas em determinadas prestações de serviços. Se a Câmara Municipal de Viçosa tivesse orçamento para manter o CAC, com certeza nós iríamos reestruturar, buscar ações legislativas para que ele continuasse a funcionar. O gasto anual do Centro estava em torno de 300.000 mil reais, houve um aumento no número de vereadores e continuamos com o mesmo orçamento que recebíamos com 10 vereadores”.

Ela ainda pontuou que o Delegado da Polícia Civil de Viçosa, José Donizetti Teixeira solicitou que os serviços prestados pela Polícia Civil, em parceria com o CAC, que era uma das principais ações, como a confecção da carteira de identidade, ocorrência de documentos perdidos, retornassem para a delegacia, “visto que foi construindo um prédio na sede da Polícia Civil e que ele gostaria de acompanhar o serviço de perto”.

Com relação aos demais serviços, outros órgãos assumiram os trabalhos. “Precisamos entender a realidade e o momento político que é diferente. Essa é a nossa condição no momento e fica para esta Mesa Diretora o desafio. Precisamos reduzir os custos do Legislativo, por uma questão de necessidade, pensar na saúde financeira do município e ter transparência nos gastos públicos”.

Marilange citou que outras ações de redução de custos aconteceram, como a mudança na diária dos vereadores e servidores; e exoneração de cinco cargos comissionados.