Falta de medicamentos volta a ser assunto na Câmara

A falta de medicamentos na Farmácia Básica voltou a ser discutida na terça-feira (16). Rogério Muniz da Silva usou a Tribuna durante a reunião ordinária para reivindicar a disponibilização de diversos remédios. Por meio de solicitação do Vice-presidente em exercício, Vereador Helder Evangelista (PHS), o Presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social, Vereador Edenilson José Oliveira (PMDB) e o Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Prevenção e Segurança Pública, Vereador Luis Eduardo Figueiredo Salgado (Cebolinha) (PDT), se reuniram com Rogério para coletar informações.

Durante a sua fala, Rogério informou que alguns medicamentos estão em falta, como citalopram, risperidona e losartana estão em falta. Segundo ele a Prefeitura disponibilizou uma lista de medicamentos a serem prescritos, mas que, para Rogério “não possuem o mesmo principio ativo de medicamentos com distribuição interrompida”. Ele disse ainda que, baseado em informações passadas a ele pela Prefeitura, esses medicamentos não serão fornecidos novamente.

O Vereador Edenilson disse que, de acordo com a Secretaria de Saúde do Município, o Poder Executivo não tem obrigação de oferecer certos medicamentos que são de responsabilidade do Governo Federal.  O Vereador então solicitou que a Prefeitura se organize, “colocando isso nas mãos do Governo Federal e assumindo a responsabilidade que lhe cabe”.

O Vereador Paulo Roberto Cabral (Paulinho Brasília) (PPS), líder do Prefeito na Casa, informou que alguns medicamentos estão parados na Alfândega, aguardando a  liberação do Governo para serrem distribuídos. “Será que os medicamentos citados não estão nessa situação? Precisamos averiguar. Precisamos fazer esforços para ajudar esse senhor e toda a sociedade”, concluiu o Vereador.

Também participou da discussão o Vereador Marcos Nunes (PT), informando que, além dos medicamentos, também estão em falta os “suplementos alimentares, que fazem parte da dieta de idosos e crianças”.

Após esclarecimentos fornecidos por Rogério, o Vereador Luis Eduardo questionou o Executivo sobre a necessidade de manter o cidadão informado sobre seus direitos e deveres junto à Prefeitura, ao Governo Estadual e ao Governo Federal. “O papel do Poder Público é a aproximação com o cidadão. Ele, que já sofre com doenças e enfermidades, procura o Executivo para obter respostas e o encontra desarticulado”, disse ele.

Texto e foto: Anna Gabriela Motta

Revisão: Mônica Bernardi