Cidadãs abrem a Tribuna Livre de 2018

por Assessoria de Comunicação publicado 07/02/2018 10h50, última modificação 07/02/2018 10h50

A primeira reunião Ordinária de 2018, na terça-feira (06), contou com a participação de três cidadãs na Tribuna Livre. Luana Fontenelle, Maria da Conceição Paiva e Maria Aparecida Paiva ocuparam o espaço para falar sobre assuntos de interesse municipal: a oferta de quimioterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Viçosa, a jornada de trabalho dos servidores municipais e sobre a situação financeira do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (IMAS).

A primeira participação foi de Luana. A cidadã voltou à tribuna para cobrar dos vereadores medidas mais efetivas para o credenciamento da quimioterapia ao SUS nos hospitais de Viçosa. “Os pacientes estão tendo que se tratar em Muriaé. Muitos, além da situação de saúde delicada, têm pouco recurso”. Luana pediu que os parlamentares discutam com o corpo clínico do Hospital São Sebastião (HSS), onde o tratamento é oferecido em regime particular, a possibilidade de atendimento pelo SUS. O Presidente da Câmara, Vereador Carlitos Alves dos Santos (Meio Kilo) (PSDB), solicitou ao Presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social, Vereador Antônio Elias Cardoso (Tuim) (PTB), que averigue a situação e traga uma resposta à demanda na próxima Reunião Ordinária. Segundo o Vereador Edenilson José de Oliveira (PMDB), membro da Comissão, “falta vontade política da União e do Estado para oferecer o tratamento no SUS na cidade.”.

Maria da Conceição Paiva, Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Viçosa (Sinfup), foi a Tribuna reivindicar a volta da jornada de trabalho dos funcionários da Prefeitura às seis horas diárias. A mudança para oito horas diárias há mais de um ano, segundo Maria da Conceição, foi feita “de forma impositiva”, e não há interesse da Administração Municipal em voltar atrás. “A imposição foi feita apenas para o servidor efetivo, com a intenção de que ele saia do cargo e abra espaço para contratados. O cenário atual é entristecedor e o mais prejudicado é o trabalhador”, disse. A Presidente do Sindicato informou ainda seu afastamento do Sinfup por questões de saúde. A direção será assumida pela Vice-Presidente, Maria Aparecida Paiva, que também usou a Tribuna Livre na terça-feira.

Cida Paiva, como é conhecida, também é Conselheira do IMAS e falou sobre a dívida que o Município tem com o instituto. De acordo com Cida, o déficit no repasse chega a R$ 1,2 milhão. “É necessário chegar a um consenso para não prejudicar os servidores, na ativa e aposentados, que precisam do IMAS”, disse. A cidadã solicitou aos vereadores que pressionem ainda mais o Executivo, para que “o compromisso seja cumprido e o servidor possa cuidar da sua saúde”.

Texto: Cleomar Marin

Revisão: Mônica Bernardi