APOV manifesta na Câmara contra redução de subvenção

por Assessoria de Comunicação publicado 21/03/2018 11h54, última modificação 21/03/2018 11h54

Representantes da Associação Assistencial e Promocional da Pastoral da Oração de Viçosa (APOV) estiveram na Câmara durante a reunião Ordinária da terça-feira (20) para manifestar contra uma possível redução no valor da subvenção a ser recebida pela entidade. Segundo Renato Gonçalves, Diretor Pedagógico que usou a Tribuna Livre em nome da instituição, foi decidido que esse ano a APOV receberá cerca de R$ 5 mil do Município, uma diferença grande se comparada aos R$ 80 mil que eram repassados nos anos anteriores. Os parlamentares pediram explicações ao Executivo e aos Conselhos que deliberam o valor das subvenções.

De acordo com Renato Gonçalves, a notícia foi dada pelo próprio Prefeito em reunião com representantes das entidades realizada na sexta-feira (16). “Pelo menos há oito anos recebíamos cerca de R$ 80 mil por ano para subsidiar os projetos. Para nossa surpresa, recebemos a notícia de que cairia para R$ 5 mil”, disse. O Projeto de Lei nº 013/2018, que dispõe sobre a concessão de subvenção social em Viçosa, chegou à Casa Legislativa no início da semana, mas até a reunião Ordinária ainda não havia tramitado nas comissões internas, por isso a informação pegou os vereadores de surpresa. Segundo o diretor, a APOV não quer atraso na aprovação do Projeto nº 013, mas pede diálogo para entender os motivos da redução.

Os parlamentares enfatizaram a importância da APOV e de outras entidades subvencionadas para o Município, especialmente no enfrentamento à violência, e pediram cautela para averiguar a situação. Brenda Santunioni (PP) destacou o trabalho da instituição principalmente na região onde a APOV está localizada, em Nova Viçosa e Posses. “Total certeza que a comunidade conhece o trabalho de prevenção feito, que é muito mais barato e tem resultados melhores e mais duradouros”, disse. No mesmo tom, Idelmino Ronivon da Silva (Professor Idelmino) (PCdoB), também defendeu a necessidade de incentivar os projetos sociais das instituições: “sabemos muito bem que a violência não é só caso de polícia, passa pela educação”. Geraldo Luís Andrade (Geraldão) (PTB) reafirmou a necessidade de entender melhor a deliberação dos Conselhos com a chegada do Projeto nº 013 à Casa. 

O Vereador Ronildo Antônio Ferreira (DJ Ronny) (PSC) fez um relato pessoal sobre sua relação com a APOV e criticou a atuação dos conselhos. “Já participei de alguns com pessoas que nunca visitaram um projeto e definiam, em reuniões de meia hora, o ano inteiro das entidades”, alertou. O vereador pediu à Mesa Diretora que encaminhasse um documento ao Executivo pedindo explicações. A solicitação foi atendida pelo Presidente da Câmara, Vereador Carlitos Alves dos Santos (Meio Kilo) (PSDB).

 

Texto e foto: Cleomar Marin

Revisão: Mônica Bernardi