Executivo apresenta resultados do programa Construindo a Liberdade

por Assessoria de Comunicação publicado 21/03/2018 14h07, última modificação 21/03/2018 14h07

De autoria do Vereador Arlindo Antônio Carneiro (Montanha) (PSDB), Líder do Executivo na Câmara, o Requerimento nº 008/2018 convidou para a reunião Ordinária da terça-feira (20) o Superintendente de Gestão Pública e Governança, Luciano Piovesan, e o Diretor do Presídio de Viçosa, Vinícius Coutinho, a fim de prestar esclarecimentos a respeito do programa Construindo a Liberdade.

O programa Construindo a Liberdade foi criado em 2016 pelo Prefeito Ângelo Chequer (PSDB), com o objetivo de ajudar na ressocialização de detentos através do trabalho na fábrica de pré-moldados instalada no pátio do Presídio de Viçosa, em troca de remuneração e redução de pena. O material produzido na fábrica (bloquetes, meio-fio e pavies) é utilizado pela Prefeitura para pavimentação de vias. De acordo com Piovesan, 14 ruas foram calçadas em 2017 com os bloquetes produzidos no programa. “Além do trabalho social com a recuperação dos detentos, tivemos também a redução de 23% no custo do material utilizado nos calçamentos de Viçosa”, disse o Superintendente. Para 2018, a meta é aumentar a produção e reduzir o custo do bloquete, aumentando a economia para 48%.

O Vereador Arlindo Montanha destacou a relevância do projeto para o Município. “Nesse momento de tantas tragédias, um programa como esse é muito importante para a população. Reeducando e procurando a ressocialização, o Construindo a Liberdade tem cunho social e econômico para a comunidade”, disse. Segundo Vinícius Coutinho, o programa tem dado certo na cidade. “Como defensor da educação, a fábrica está dando um resultado muito bom na ressocialização dos detentos. Em todo esse período, tivemos apenas um caso problemático, os demais valorizam a oportunidade que têm”, afirmou.

Os convidados informaram também que está previsto ainda para esse semestre o início da produção de manilhas pelo programa Construindo a Liberdade, em uma fábrica fora do Presídio, utilizando mão de obra de detentos que cumprem regime semiaberto.

Texto: Cleomar Marin

Revisão e foto: Mônica Bernardi