Assembléia Popular discute mineroduto
Na manhã do sábado (5), com o Plenário cheio, aconteceu uma Assembléia Popular na Câmara, para discutir a questão do mineroduto e seus impactos na região atingida e na cidade de Viçosa.
Por questão de organização, a palavra foi dada inicialmente aos componentes da mesa, o atingido, Luis Paulo Guimarães; o Dirigente Estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); e o professor e morador do bairro Santa Clara, Idelmiro da Silva.
A intenção da assembléia foi para que as pessoas pudessem tirar suas dúvidas, dar voz para os atingidos e mostrar a população o que realmente está acontecendo.
As principais questões levantadas foram a violação dos direitos dos atingidos, falta de informações, assédio moral na forma da abordagem e negociação sem critérios.
Os problemas com relação a água foi outro ponto da discussão. Em Viçosa, o mineroduto atingirá 31 nascentes e ao todo, serão 400. “Será que o Ribeirão São Bartolomeu vai sobreviver?”, indagou Idelmiro, relembrando os problemas da falta de água que o bairro Santa Clara enfrentou no início desse ano.
Além de Viçosa, estiveram presentes moradores das cidades de Piranga, Coimbra, Ervália e Lafaiete, que também serão atingidas.
Um importante pedido da assembléia foi o posicionamento dos órgãos competentes.
Os vereadores Cristina Fontes (PMDB) e Marcos Arlindo Pereira (PV) estiveram presentes.