Vereadores falam sobre os problemas da saúde no município
Na reunião ordinária desta terça-feira (26), os problemas relacionados a saúde no município foram os principais temas discutidos entre os vereadores.
O Vice-Presidente da Casa, Luís Eduardo Salgado (PDT) comentou a respeito da falta de atendimento aos pacientes que precisam de fisioterapia e estão acamados, impossibilitados de ir ao centro de tratamento. “Venho fazer um apelo a Secretária Municipal de Saúde, para que possa rever alguns contratos de prestadores de serviços que não estão indo prestar o atendimento, alegando que o preço do mesmo é muito baixo”.
E completou: “é inadmissível que um prestador de serviço suspenda o atendimento a pessoas que sofreram acidentes, enfrentam um AVC, portadores de mal de alzheimer, e desta forma estão impossibilitados de se locomoverem. Esse comportamento é uma falta de respeito, humanidade e profissionalismo”.
O Vereador salientou que os pacientes estão sendo abandonados pelos serviços de fisioterapia. “As pessoas não estão sendo comunicadas, o atendimento simplesmente não está acontecendo e não podemos aceitar de forma alguma isto”.
“Em nome de todos os pacientes que vieram me procurar, estou tornando isto público para que as pessoas responsáveis possam tomar as devidas providências”, finalizou Luís Eduardo.
O Presidente da Casa, João Batista Teixeira (PR) destacou que existem muitas dificuldades no sistema de saúde do município. “Ocorre uma injustiça com relação a procedimentos em Viçosa, quando se comparado com outras cidades vizinhas, até mesmo com menor número de habitantes. Por exemplo, quando fazemos um procedimento de autorização de internação hospitalar (AIH), para pagamento do médico, enfermeiro, leito do hospital e equipe o hospital recebe um valor menor do que Ervália ou Ponte Nova”.
E completou: “o Executivo estava lutando para que isso fosse revertido e conseguimos equiparar o valor de Viçosa com o de Ponte Nova, o que tende a aumentar em torno de 40% sobre cada atendimento pelo Sistema Único de Saúde, além do que a verba para os hospitais da cidade irá aumentar podendo ser considerado um ponto forte para melhoria na saúde”.
João Batista também pontuou a greve dos ortopedistas. “Estamos vivenciando esta greve, que é justa pelas reivindicações propostas pela categoria. Na quinta-feira, 28, acontecerá uma reunião entre o Executivo, Secretaria de Saúde e os ortopedistas e pelo fato de já terem chegado a um consenso, o serviço de ortopedia da cidade irá voltar a funcionar”.
“Viçosa a partir de agora poderá realizar na ortopedia procedimentos de alta complexidade, pois os hospitais estão sendo preparados para isto. São ganhos e lutas importantes para a saúde do município e precisamos continuar”, finalizou o Presidente da Casa.
Processo seletivo da saúde
A Vereadora Cristina Fontes (PMDB) comentou a respeito do processo seletivo para a contratação de profissionais para o Programa de Saúde da Família (PSF). “Após o resultado do processo alguns profissionais se sentiram prejudicados e nos procuraram. Dessa forma, formamos uma comissão de vereadores, encaminhamos um documento oficial relatando as possíveis irregularidades e procuramos o Executivo aconselhando que o processo não fosse homologado. No entanto, o Executivo recebeu orientação jurídica para que homologasse”.
E completou: “estamos novamente preocupados, com essa ação do Ministério Público, principalmente pelo fato de uma possível demissão de funcionários dos PSF’s do município, que não podem ser surpreendidos dessa forma”.
