Vice- Presidente participa de reunião com voluntários do projeto “Se eu quero, eu posso”

por vca — publicado 16/04/2013 11h45, última modificação 11/03/2016 09h09
16/04/2013

A Vice-Presidente da Casa, Marilange Pinto Coelho (PV) participou de uma reunião nesta segunda-feira (15) com voluntários do projeto “Se eu quero, eu posso”.

O encontro reuniu as voluntárias do projeto Ana Maria Campos Rocha, Maria do Carmo Novaes e Elvani Maria Souza Coelho, o tema da conversa são os problemas na comunidade de Pau de Cedro e as péssimas condições da estrada que dá acesso a única escola e a comunidade.

Elvani ressaltou que a estrada é de vital importância para o transporte das crianças e adolescentes que estudam na cidade. “O ônibus busca as crianças sempre, mas quando chove o transporte não sai da garagem. Os meninos já voltaram a pé para casa, são 17 km, isso é um horror”.

Ela salientou que o veículo também é importante para que os alunos participem das atividades do projeto “Se eu quero, eu posso” vinculado ao Grupo de Apoio para a Ação Comunitária (GAAC), que também tem parcerias com a  Casa do Empresário, que cede o espaço todas as segundas para atividades complementares educacionais e com a EMATER que proporciona cursos para as mães das crianças e palestras, na Casa 14, da Vila Giannetti.

As colocações principais surgiram em torno da falta de mobilidade a localidade, mas elas também pontuaram problemas graves como uso de drogas na escola de Pau de Cedro e uma grande deficiência no ensino. 

Segundo Maria do Carmo, a educação na escola são para alunos até o quarto ano, mas com idades diferentes. “Essas crianças não aprendem direito, são cerca de 35 alunos com idades diferentes para uma mesma turma, elas vão para as escolas da zona urbana sem saber ler e fazer contas básicas.”

O Assessor de Assuntos Institucionais da Casa, Wagner Rosado Pinheiro pontuou que “é necessário arrumar a estrada, assim que diminuir a chuva, estudando a melhor maneira de resolver o problema.”

A Vice-Presidente, Marilange também salientou o problema da estrada. “A Coeducar fez a páscoa solidária na comunidade, mas não conseguimos trazer os meninos por causa das péssimas condições da estrada. A educação é um processo lento e gradual, precisamos criar um centro comunitário e resolver a questão da estrada.”