Vereador mostra realidade de monumento ambiental e histórico Municipal
O Vereador Idelmino Ronivon (Profº Idelmino) na reunião ordinária desta terça-feira (16), pontuou a questão da cachoeira no Distrito de São Silvestre. O questionamento levantado foi que o local citado é uma área de Preservação Permanente (APP), após aprovação do projeto em julho de 2010.
"Uma grande expectativa foi criada em torno do local, a Secretaria de Meio Ambiente cogitou a possível criação de um parque histórico-ambiental para atender a demanda das escolas com relação a conscientização ambiental, mas até hoje apenas um cerca no local foi feita. A comunidade pede a continuidade do projeto, pois se trata de uma questão ambiental e também histórica, e nada foi feito até hoje, apenas uma visita no local em 2011”.
Outro ponto levantado pelo Vereador que também foram apresentados por fotos é a situação da antiga estação ferroviária que é patrimônio histórico municipal no distrito de São Silvestre, juntamente com a ponte e as ruínas da antiga fábrica de tecidos.
As fotos apresentadas mostram a real situação em que se encontram o patrimônio histórico cultural e ambiental da localidade. "O descaso com a história e o patrimônio de uma estação e uma fábrica que um dia foi a porta de entrada de mercadorias e pessoas na cidade está por conta do mato e as conseqüências do abandono por décadas", ressaltou.
O Vereador Idelmino enfatizou a importância da localidade no contexto histórico cultural e ambiental, “a ponte em questão foi a primeira obra pública construída no município e a fábrica de tecidos foi uma das primeiras da região, que foi propriedade do pai de dona Clélia Bernardes, esposa do Presidente Arthur Bernardes, sendo então de grande valor histórico para Viçosa”.
Foram feitos três indicações para o Executivo, pedindo o tombamento da ponte e das ruínas da fábrica, a restauração da estação ferroviária , juntamente, com a ponte a e fábrica e a criação do parque histórico ambiental na cachoeira.
"Proteger e resguardar o passado é a melhor maneira de saber de onde viemos, a identidade e memória histórica de Viçosa estão escritas nessas obras", finalizou Idelmino.