Vereador aponta problemas na saúde
Na reunião desta terça-feira (28) o Presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social, Sérgio Norfino (PSDB) trouxe a Casa uma apresentação de dados sobre a saúde de Viçosa e região.
O tema foi bastante discutido pelos Vereadores na reunião, problemas com os PSF´s e a falta de plantonistas nos hospitais foram alguns dos temas abordados.
O Vereador em sua apresentação fez uma série de apontamentos dos problemas recorrentes desde 2010 e ressaltou “o primeiro caminho para buscar soluções é termos os dados e as informações para encontrarmos a maneira correta para que se possa solucionar essas questões.”
“Estamos vivendo, particularmente, em Viçosa, um momento crítico da saúde e com esses levantamentos soluções estão por vir, precisamos dos dados e o contexto real da situação para que assim possamos melhorar os questionamentos levantados”.
O Vereador pontuou que “os hospitais possuem a inexistência de serviço, com formação específica, em termos de equipamento, material e recursos humanos, para prover atendimento pré-hospitalar em situações de urgência/emergência, tais como, acidentes automobilísticos e a estrutura física deficitária, sobrecarga no atendimento e a falta de um melhor atendimento do mesmo.”
Outro questionamento levantado foi falta de conscientização das pessoas de que Hospital não é local para consultas eletivas, realização de procedimentos ambulatoriais, emissão de atestados médicos, local de consulta e solicitação de exames eletivos. Esta situação, em parte se deve também ao fato do que foi colocado acima; as pessoas não têm em determinadas situações, pela estrutura deficitária em nível de atenção básico-primária onde buscar atendimento. “Isso tudo remete a falta de uma gestão qualificada.”
A falta de médicos nos plantões foi outra indagação: “não é porque o hospital não quer contratar, mas sim por causa do endividamento do mesmo e atraso no pagamento dos profissionais. Quando falta um médico no plantão de um hospital isso causa acúmulo de pacientes no outro, causando problemas e desconforto a equipe e pacientes.”
“O financiamento insuficiente de repasses para município e valores referentes ao Programa Pro Urge são insuficientes para cobrir os custos do setor; além disto, fluxo de repasses dos recursos ocorrendo de maneira irregular e com atrasos dificulta a realização do trabalho. Se irmos a fundo na questão, depois que buscar os dados e as informações, cabe a essa Casa propor as soluções.”
E completou: "a responsabilidade é conjunta e compartilhada, a culpa não é só do médico ou hospital, o Prefeito tem que cumprir seu papel, ele é médico e conhece a situação. Eu acho que ele poderia estar ajudando mais, dando respaldo a Secretária de Saúde. Nós da Comissão de Saúde e Assistência social estamos visitando os PSF´s, já fizemos uma reunião com a Secretária e vamos nos reunir com os diretores dos hospitais, para que por meio da análise dos dados possamos fazer um levantamento dos problemas como um todo para equacionarmos as questões e buscar soluções.