Vereadores relatam morosidade na entrega de documentos pelo Executivo

por vca — publicado 18/09/2013 11h53, última modificação 11/03/2016 09h08
18/09/2013

Na reunião ordinária desta terça-feira (17) o Vereador Idelmino Ronivon (PC do B), (Prof. Idelmino) na leitura e votação das proposições avulsas reforçou seu pedido para que o Executivo encaminhe a Câmara um relatório da movimentação financeira, com as receitas e as despesas, no que diz respeito à administração da rodoviária 

 

no período de 2012 e 2013 e o número da conta onde os valores são contabilizados.

Segundo o Vereador, a indicação de n° 266/2013 é um pedido antigo, “nós queremos saber onde está o dinheiro do terminal rodoviário, quero ver transparência. Essa é uma questão que veio junto do projeto que terceirizava os serviços da rodoviária e continuamos até hoje sem saber, mesmo fazendo o pedido dessa movimentação na época”.

E pontuou em sua fala o descaso do Executivo com essa Casa, que não atende suas solicitações de projetos e não se abre ao diálogo. “Eu faço um desafio ao Executivo para apresentar à Câmara as contas da estação rodoviária, toda a movimentação financeira de 2012 e 2013, a partir do momento que essa indicação é aprovada, não sou eu o Vereador que está fazendo o pedido, mas sim o poder Legislativo.”

O Vereador Paulo Roberto Cabral (PPS) salientou que “o Executivo falado da criação do portal transparência, seria uma boa forma para que eles atendessem o seu pedido”.

O Vereador Marcos Nunes (PT) fez coro aos colegas e ressaltou a morosidade na entrega dos documentos. “Precisamos saber onde está sendo investido e gasto o dinheiro público, fiz indicações solicitando a documentação com relação a verbas para obras de vias públicas e ainda não obtive resposta”. 

O Presidente da Casa, Luis Eduardo Salgado (PDT) destacou que “o Legislativo entrou com uma ação em juízo solicitando todos os documentos pedidos pela Câmara ao Executivo que não foram respondidos no tempo regimental, o pedido não foi atendido. Dessa forma, a Procuradoria entrou com um pedido de busca e apreensão, onde os oficiais de justiça estariam adentrando nas entranhas do passo municipal para pegar de forma coercitiva e forçosa esses documentos”.