Secretária de Saúde esclarece reajuste salarial de médicos e agentes de saúde
Na reunião ordinária desta terça-feira (08) atendendo o requerimento de n° 076/2013, de autoria do Vereador Geraldo Luís Andrade (Geraldão) (PTB), a Secretária Municipal de Saúde, Ildamara Gandra de Menezes esteve na Casa para falar do reajuste salarial dos médicos dos Programas de Saúde da Família (PSF´s) e
dos especialistas concursados no município.
Antes de falar sobre o aumento salarial a Secretária de Saúde fez uma breve apresentação do funcionamento da Secretaria, expôs sua estrutura organizacional, estrutura física e recursos humanos, demonstrando o que tem sido feito e as novas medidas para solucionar os problemas atuais.
Ildamara ressaltou que o aumento salarial está em desacordo com o mercado e em relação aos programas Mais Médicos e Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (PROVAB), que possuem um teto de dez mil reais, “por meio de um levantamento informal na cidade de Ponte Nova constatamos que a média salarial é de oito mil reais”.
O atual salário dos médicos é de cinco mil e cinquenta e quatro reais brutos. Segundo a Secretária, “esse valor deixa o Município em um desconforto para garantir a permanência do profissional e o cumprimento da carga horária de 40 horas semanais, já que existem municípios próximos de Viçosa com propostas melhores tanto financeiramente, quanto em carga horária”.
Outro ponto referente ao aumento salarial exposto pela Secretária foi a reivindicação dos médicos especialistas que atendem na Policlínica. “Eles tem solicitado esse aumento, devido à implantação de um novo modelo de recepção, com a finalidade de oferecer um serviço com mais acessibilidade e aumentando o número de atendimentos”.
O Vereador Sávio José (PT) questionou o porquê de o aumento salarial ser apenas aos médicos e agentes de saúde. A Secretária respondeu que “os enfermeiros e dentistas já estão aquém com os outros municípios, não que eles não mereçam ter o aumento e valorização, mas, por enquanto, temos que adequar os salários que estão defasados”.