Vereador repudia ação do Conselho Municipal de Cultura e do Patrimônio Cultural e Ambiental
Na reunião ordinária desta terça-feira (01) o Vereador Geraldo Andrade (Geraldão) (PTB) repudiou a atitude do Conselho Municipal de Cultura e do Patrimônio Cultural e Ambiental de Viçosa (CMCPCAV) que deliberou favorável a demolição de dois imóveis localizados na Avenida Bueno Brandão.
Geraldão destacou que os imóveis possuem importante valor histórico para a cidade. “Acredito que precisamos entrar numa nova era no que se refere à preservação de patrimônio antigos, visto que é memória do nosso município”.
O Vereador solicitou que fosse encaminhada a Moção de n° 017/2013 de Repúdio ao CMCPCAV e pediu apoio dos demais Vereadores.
Ele explicou que o CMCPCAV deliberou, ao contrário de encontros anteriores, favoravelmente à demolição das casas, sendo a primeira a “Casa Rosada” e segundo o sobrado onde funcionou o Restaurante Cedrus e Taramela. “Com a decisão do Conselho, portanto, brevemente serão derrubadas, cedendo o espaço a mais um prédio”, ressaltou.
Geraldão ainda salientou que “o processo foi tumultuado o que faz questionar a legitimidade das decisões. Ocorreram várias renúncias de seus membros, substituídos pelos respectivos suplentes, e sucessivas tentativas de se realizarem reuniões, que não se instalaram por falta de quórum”.
E completou: “O pedido de demolição e toda a documentação foi protocolizada junto ao Instituto de Planejamento (Iplam) e os interessados, o proprietário prestou, em recente reunião, acompanhado de seu advogado construtores, alguns esclarecimentos ao CMCPCAV e o conselho mudou a sua posição inicial”.
De acordo com o Vereador, o Regimento Interno do Conselho precisa ser revisto, pois o quorum é de 30% e não 50% mais um como na maioria dos conselhos. “Peço apoio para que o Conselho possa mudar sua decisão, já que as casas estão localizadas no ‘corredor histórico’ de nossa cidade”, finalizou.
O Presidente da Casa, Luis Eduardo Salgado (PDT) solicitou, por meio da indicação de n° 279/2013, ao Prefeito que, respeitadas as vias institucionais, requeira ao CMCPCAV, sem invadir a competência deste órgão, que reveja a decisão de aprovação da demolição dos dois imóveis antigos na Av. Bueno Brandão. “Temos que levar em consideração as inúmeras manifestações de populares que chegaram ao nosso conhecimento com a preocupação de preservar o patrimônio histórico de nosso município”, disse.