Professora pede apoio ao Movimento dos Atingidos pela Lei Complementar 100
Na reunião da terça-feira (31), a professora do Estado de Minas Gerais, Maria Laurici Medina Ribeiro, usou a tribuna pra falar sobre a Lei Complementar 100 de 2007. A Lei criada em 2004, no Estado de Minas Gerais, efetivou aproximadamente 98 mil trabalhadores do Estado sem que tivessem sido aprovados em concurso público, e em março de 2014, o Supremo Tribunal Federal declarou a Lei inconstitucional.
A professora Maria Laurici, representando o Movimento dos Atingidos pela Lei Complementar 100, falou da insegurança dos trabalhadores. “Estamos falando em nome de milhares de professores. Imaginamos que tínhamos estabilidade até a aposentadoria. De repente, nos deparamos com uma verdadeira tortura, pois não sabemos o que fazer.”
Maria Laurici listou as reivindicações destes servidores, como garantia da estabilidade a todos os trabalhadores e ampliação do diálogo com o Governo do Estado.
Em seu pronunciamento, ela solicitou também que os Vereadores e Deputados apoiassem os servidores nesta causa. “Nós não pedimos a nenhum dos governantes para nos efetivar e nem pedimos para que ninguém faça coisa errada, mas se o problema social for superior à Constituição, está previsto que prevaleça o problema social.”
A Presidente da Câmara, Vereadora Marilange Pinto Coelho (PV) pediu que cada um dos Vereadores buscasse força política junto aos Deputados que apoiaram, para que os mesmos possam interferir nessa discussão. “São milhares de professores nesta situação, correndo o risco de estarem desvinculados de uma hora pra outra das instituições estaduais de ensino de Minas Gerais.”