Vereador faz Moção de Repúdio à fala de filósofa

O Vereador Paulo Roberto Cabral (Paulinho Brasília) (PPS) apresentou na reunião da terça-feira (04) a Moção de Repúdio de Nº 11/2015 contra a crítica feita pela filósofa, psicanalista e educadora Viviane Mosé, realizada no programa televisivo Café Filosófico, exibido no dia 15 de Junho pela TV Cultura.

De acordo com a justificativa do Vereador, a filósofa expõe sua opinião de maneira “leviana e equivocada” em relação ao papel dos Vereadores. Para Paulinho, “Viviane generalizou e ridicularizou a ação dos parlamentares, além de ofender gravemente o Poder Legislativo”.

De acordo com o Vereador, “os parlamentares são peça chave em uma democracia representativa e que, por meio da soberania popular, os mesmos são legitimados para desenvolver esta representação”. Sendo assim, o Vereador afirma que “é sim o papel do Poder Legislativo Municipal orientar condutas outra sobre a forma ou ênfase de certos assuntos no âmbito educacional”.

Representação ao Ministério do Trabalho

Na ocasião, o Vereador também informou sobre a Representação de Nº 19/2015 que será encaminhada à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais, órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esta representação diz respeito sobre ação agressiva do MTE com produtores rurais de Viçosa e região.

Paulinho trouxe a denúncia de que auditores fiscais do MTE fizeram vistorias nas propriedades rurais com armamentos pesados, na reunião do dia 17 de junho. De acordo com o Vereador, “os proprietários se mostraram insatisfeitos e coagidos com o modo que a fiscalização foi realizada”. Segundo Paulinho, esta é uma conduta que não condiz com o papel dos auditores fiscais.

A Representação solicita ao Ministério do Trabalho e Emprego que providencie a averiguação de tal conduta dispensada pelos fiscais do trabalho juntamente com a Polícia Federal, a fim de verificar a proporcionalidade e o cabimento de tais procedimentos. “Eu, irei até Belo Horizonte e entregarei em mãos esta Representação para a pessoa responsável. Esta atitude foi descabida e feriu o nosso povo, os nossos produtores rurais”, complementa.

Texto: Fernando Cézar

Revisão e foto: Mônica Bernardi