Vereador fala sobre o “Mutirão do Direito a ter Pai”

por vca — publicado 29/09/2015 11h33, última modificação 11/03/2016 09h08
29/09/2015

O Procurador da Mulher na Casa Legislativa, Vereador Alexandre Valente Araújo (Xandinho do Amoras) (PSD) informou, reunião ordinária da segunda-feira (28), que em comemoração ao Dia da Criança, estão sendo feitas as inscrições para o “Mutirão do Direito a ter Pai”. O projeto é uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPMG) e tem como objetivo a realização de exames de DNA para crianças e adultos que não possuem o nome do pai em seu registro de nascimento.

“Na cidade de Viçosa, o projeto está sob os cuidados da Defensora Pública Ana Flávia Diniz. As inscrições estão sendo feitas na sede da Defensoria Pública, localizada no Fórum, entre 12 e 18h, até o dia 22 de Outubro. A coleta do material genético vai ser feita no dia 26 do mesmo mês. Lembrando que o exame é gratuito e que menores e 18 anos de idade devem estar acompanhados pela mãe”, informou o Vereador.

Conferência Intermunicipal dos Direitos das Mulheres

A Defensora e Presidente do Conselho Municipal da Mulher, Ana Flávia, também ocupou a tribuna na última reunião para trazer informações a respeito da Conferência Intermunicipal dos Direitos das Mulheres. “O evento realizado no dia 17 deste mês reuniu mais de 10 municípios da região com um público expressivo e contamos com a presença de diversos Vereadores também. No âmbito municipal expedimos requerimentos e demandas de políticas públicas para as mulheres, já no âmbito estadual foram eleitas sete delegadas a fim de representar Viçosa na 4ª Conferência Estadual de Políticas para Mulheres”.

De acordo com Ana Flávia, entre as demandas ficou estabelecida “a necessidade de criação da creche para atendimento de crianças de 0 a 3 anos, para que a mãe possa ter a possibilidade de se inserir no mercado de trabalho. Outra questão importante ainda no mercado de trabalho é a necessidade de capacitação profissional das mulheres, uma capacitação que vá gerar renda efetivamente para as mesmas e por fim a uniformização do protocolo de atendimento das mulheres perante as Polícias Militar e Civil”, salientou.

 

Texto e foto: Fernando Cézar

 

Revisão: Mônica Bernardi