Segurança Pública volta a ser assunto na Câmara

A Segurança Pública tem sido assunto recorrente na Câmara Municipal. Na terça-feira (02), a batalha estendida desde 2015 por melhorias na segurança, voltou a ser pauta na primeira reunião Ordinária. O assunto ganhou destaque por uma correspondência enviada à à Presidente da Casa, Vereadora Marilange Santana Pinto Coelho Ferreira (PV) Legislativa pelo Executivo.

A informação é que a cidade de Viçosa perderia dois de seus cinco Delegados de Polícia Civil, além do fechamento do Posto de Perícia Integrado, recentemente inaugurado, e a transferência de suas atividades para Ponte Nova, bem como a Delegacia de Polícia atualmente vinculada à Delegacia Regional de Ubá, passaria a estar vinculada à Delegacia Regional de Ponte Nova.

Essa notícia representa, se efetivada, “um verdadeiro retrocesso na segurança pública”, como afirma a carta enviada pelo Executivo. Os dados mostram um aumento da violência nas cidades brasileiras, o que demonstra a necessidade de mais ações dos entes governamentais competentes para promoverem a segurança.

A notícia causou insatisfação aos parlamentares em razão das conversas anteriormente realizadas entre o Prefeito de Viçosa e autoridades, como o Secretário de Estado e Defesa Social Bernardo Santana de Vasconcelos, o Chefe Adjunto da Policia Civil de Minas Gerais Marcos Silva Luciano e o Chefe de Estado Maior da Policia Militar de Minas Gerais (PMMG), Coronel Marco Antônio Bicalho; que demonstraram haver interesse em investir efetivamente nos órgãos de Segurança Publica de Viçosa.

A Presidente da Câmara, Vereadora Marilange Santana Pinto Coelho Ferreira (PV), se declarou indignada com a situação, segundo ela, em reuniões com autoridades, acordos já haviam sidos firmados em relação a ações de melhorias da segurança de Viçosa e microrregião e que essas mudanças representam um retrocesso no que havia sido combinado. 

“Meu recado hoje vai estritamente para o Dr. Bernardo Santana de Vasconcelos. Eu tenho uma gravação dele falando aos Prefeitos de Viçosa e microrregião e garantindo a Regional em Viçosa.”, desabafou.

Essas ações podem resultar em consequências indesejadas, como o aumento da criminalidade e até o corte dos repasses atualmente efetuados pelo município por meio de convênios firmados com o estado. A Presidente da Câmara ainda salientou a seriedade que o assunto deve ser tratado pelas autoridades e pela administração pública: “Não vamos brincar de trabalhar com gestão e com o governo, isso é muito sério.”.

Texto: Lidiany Duarte

Foto: Anna Gabriela Motta

Revisão: Mônica Bernardi