Diretor do SAAE fala na Câmara sobre obras da ETE/Barrinha

por Assessoria de Comunicação publicado 05/07/2017 10h24, última modificação 05/07/2017 10h24
05/07/2017

O Diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Viçosa (SAAE), Rodrigo Bicalho, participou da reunião Ordinária da terça-feira (04), na Câmara Municipal, para falar sobre a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Barrinha. O convite foi feito por intermédio do Requerimento nº 011/2017, de autoria dos Vereadores Idelmino Ronivon da Silva (Professor Idelmino) (PCdoB), Sávio José (PT) e Edenilson José de Oliveira (PMDB).

As obras da ETE/Barrinha, orçadas em R$15 milhões, foram iniciadas em novembro de 2014 com previsão de conclusão para julho de 2016, mas atualmente estão paradas. Rodrigo Bicalho explicou que a atual Administração Municipal assumiu a execução com as fases iniciais já em andamento e com atrasos no repasse de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): “no início de 2015, os projetos básicos e o processo licitatório já estavam feitos, com necessidade de dar continuidade. Além disso, a obra faz parte do PAC, e naquele momento diversos atrasos com os pagamentos ocorreram”.

O Diretor da autarquia ressaltou que, durante a execução dos serviços, a construtora responsável solicitou aditivos de prazo e orçamentários que foram julgados não pertinentes e que, após estudos técnicos, o SAAE decidiu abrir novamente licitação para revisão do projeto. “Precisamos ter embasamento técnico adequado para que seja entregue uma obra eficiente. Acreditamos que, ao final desse processo, tenhamos condição de fazer uma nova licitação, com muito mais viabilidade, para contemplar a cidade da melhor maneira”.

O Vereador Idelmino questionou sobre a ação civil pública que determinou o prazo máximo de dois anos a partir de julho de 2014 para que Viçosa não lançasse esgoto in natura nos cursos d’água. Bicalho esclareceu que o município foi condenado e está recorrendo da decisão: “A realidade nacional de tratamento de esgoto é de menos de 20%, temos que fazer uma grande união para solucionar esse problema. A ETE será um grande avanço nesse sentido”.

 

 

Texto: Cleomar Marin

Revisão e foto: Mônica Bernardi