Diretoria do IPLAM fala na Câmara sobre “bota-fora” de resíduos da construção

por Assessoria de Comunicação publicado 11/10/2017 12h23, última modificação 11/10/2017 12h23
11/10/2017

Por intermédio do Requerimento nº 046/2017, de autoria do Vereador Sérgio Aloíso da Silva (Sérgio Construtor) (PSDC), o Diretor do Instituto de Planejamento e Meio Ambiente do Município de Viçosa (IPLAM) foi convidado a participar da reunião Ordinária da terça-feira (10). Atendendo à solicitação, Romeu da Paixão e Iolanda Gonçalves, Diretora de Meio Ambiente do IPLAM, prestaram esclarecimentos sobre o chamado “bota-fora”, processo de remoção de materiais provenientes de obras de terraplenagem que envolvam escavação e remoção de terra.

Segundo o Vereador Sérgio Construtor, o convite surgiu a partir de dúvidas de profissionais da construção civil sobre a autorização para os bota-foras: “existem muitos questionamentos sobre a dificuldade de liberação, por parte do PLAM, dos bota-foras. Queremos saber os motivos”. Iolanda Gonçalves informou que existem 15 processos de bota-fora abertos no Instituto, dos quais um foi indeferido devido à localização irregular, dois estão em análise, cinco se encontram com alvará vigente, seis aguardam documentação e um teve seu alvará vencido na última semana.

O Vereador Raimundo Guimarães (PSDB) questionou a destinação dos resíduos de obras. Para ele, a cidade está ficando suja e a prefeitura deve tomar medidas para reduzir o impacto e destinar entulhos adequadamente, com um “bota-fora” municipal. O Diretor do IPLAM esclareceu que o município não dispõe de nenhuma propriedade com as condições necessárias para esse tipo de instalação. A demora na liberação do alvará, de acordo com Romeu da Paixão, se deve à complexidade e potencial poluidor da atividade. “São exigidos muitos estudos, e muitas vezes os documentos enviados ao IPLAM estão tecnicamente deficientes e precisamos emitir parecer para que o empreender a complemente”, disse.

Texto: Cleomar Marin

Revisão e foto: Mônica Bernardi