Câmara promove encontro sobre Constelação Familiar

por Assessoria de Comunicação publicado 07/06/2018 17h55, última modificação 07/06/2018 17h56

Aconteceu na quarta-feira (06), na Câmara Municipal, a apresentação do Projeto Constelação Familiar, que visa à implantação deste tipo de psicoterapia em Viçosa. As consteladoras Ana Moreira e Rita de Cássia Teixeira falaram sobre a metodologia no Plenário, ocupado por servidores e parlamentares da Casa Legislativa, representantes do Poder Judiciário, Executivo e membros da sociedade civil. A ação faz parte do “Viçosa Voluntariosa”, projeto da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Prevenção e Segurança Pública da Câmara, presidida pela Vereadora Brenda Santunioni (Progressistas).

A Constelação Familiar é uma abordagem desenvolvida na Alemanha nos anos 70 que, segundo a psicoterapeuta Rita de Cássia, “estuda os padrões de comportamento de grupos familiares com o objetivo de diagnosticar e solucionar conflitos”. No Brasil, tribunais de vários estados já usam a Constelação Familiar para mediar os mais diversos casos, como pensão alimentícia, guarda de filhos e partilha de bens. “Já existem dados no Brasil e no mundo que comprovam que a técnica é eficaz para a obtenção de acordos. Viçosa pode ser pioneira nesse sentido em Minas Gerais”, afirmou a Vereadora Brenda.

O Prefeito Ângelo Chequer (PSDB), que também participou do encontro, se disse interessado em aplicar a Constelação no Município e designou o Departamento de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas para a implantação da técnica. Inicialmente, o método será utilizado com servidores e, posteriormente será utilizado para a resolução de conflitos dos cidadãos em geral.

Legislação

Em março desse ano, o Ministério da Saúde incluiu a Constelação Familiar na lista de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Em Viçosa, a Vereadora Brenda está propondo alterações na Lei nº 1.935/2009, que dispõe sobre a implantação de terapias naturais no âmbito da política municipal de saúde, para “facilitar e desburocratizar o acesso às terapias naturais na rede pública”. A proposta, que conta com sugestões de profissionais da área, tramita na Casa Legislativa.

Texto: Cleomar Marin

Revisão e fotos: Mônica Bernardi