Parlamentares debatem transporte coletivo no Município
A situação do transporte público municipal foi debatida pelos vereadores na Tribuna Livre durante a reunião Ordinária da terça-feira (19). Os vereadores Brenda Santunioni (Progressistas), Sávio José (PT), Vice-Presidente da Casa Legislativa, e Idelmino Ronivon (Professor Idelmino) (PCdoB) demonstraram preocupação com o andamento do processo da empresa responsável pelo transporte coletivo em Viçosa, tendo em vista que o contrato em vigor expira no mês de julho.
A Vereadora Brenda Santunioni inicialmente anunciou que já está em curso a elaboração de um Projeto sobre a criação do Conselho de Usuários do Transporte Público Municipal, reivindicação da população nas reuniões realizadas para tratar do tema na Casa Legislativa “no atual contrato existe a possibilidade da criação de um Conselho pela Prefeitura, algo que não ocorreu, então vamos buscar a criação por meio desta Casa” afirmou. Em seguida a parlamentar criticou a demora na criação do edital referente ao processo licitatório “é praticamente inadmissível que um Projeto de tamanha envergadura ainda não tenha saído do papel”, concluiu.
Já o Vereador Sávio José fez a leitura do Ofício n° 046/2019 encaminhado pelo Secretário Municipal de Administração, Luiz Cezar Soares, comunicando que estavam sendo realizados estudos visando a contratação de serviços do transporte coletivo no Município. O documento foi enviado em resposta a Indicação n° 057/2019 do parlamentar, que solicitou a Prefeitura Municipal informações sobre a realização ou não de um novo edital. Para o parlamentar a situação serve de alerta principalmente pelo fato do pouco tempo para confecção do documento e falta de comunicação com a população “um edital desta categoria é extremamente complexo, se a concessão vence em julho o trabalho deveria ser para ontem. Além disso, não podemos deixar que três ou quatro pessoas tomem uma atitude deste porte por toda a população”, afirmou.
O Vereador Professor Idelmino reforçou a preocupação dos demais vereadores com relação ao tempo de execução dos trâmites, questionando ainda os caminhos que a realização de uma nova licitação, ou a renovação do contrato vigente vão tomar “ainda que o edital fosse publicado hoje, não iríamos fechar até o final de junho, então se não tem o processo pronto como se dará a continuação do serviço após o final do contrato? Ocorrerá renovação por tempo determinado com possibilidade de trabalhar novo processo licitatório ou simplesmente teremos uma renovação de contrato por mais quinze anos sem levar em conta as reivindicações da Casa e da população que inclusive já foram tratadas em Audiência Pública” questionou o parlamentar.
Texto: Igor Gama
Revisão: Mônica Bernardi