Vereadores discutem perturbação sonora no Município
A perturbação ao sossego em Viçosa foi discutida durante a reunião Ordinária da terça-feira (18). O assunto trazido por Antônio Raimundo Sampaio teve grande repercussão entre os parlamentares que se mostraram sensíveis a causa apresentada pelo cidadão.
Antônio Raimundo, que também enviou a Casa correspondência relatando o problema, citou as dificuldades que a agitação, principalmente nas proximidades de sua residência, vêm lhe causando. De acordo com o documento de terça à sábado o cidadão e sua esposa não conseguem dormir, pois o comércio abriga eventos variados e não possui isolamento acústico prejudicando a saúde física e mental e qualidade de vida de quem vive no entorno do local. Para Antônio é necessário que o Poder Público se envolva mais diretamente no tema, pois já foram feitos, sem sucesso, vários boletins de ocorrência, além de solicitações ao Setor de Fiscalização da Prefeitura “espero que os vereadores e demais autoridades nos ajudem nesse sentido, não queremos prejudicar ninguém, mas ajudar quem precisa do seu descanso”, afirmou. O cidadão ainda afirmou que enviará a correspondência ao Ministério Público (MP) a fim de instruir os inquéritos instaurados em virtude das ocorrências registradas.
O Vereador Edenilson Oliveira (MDB) apoiou a fala de Antônio Raimundo, afirmando que o relato chega a causar comoção devido a luta enfrentada pela população com relação ao tema “já foram feitas indicações e cobranças ao Setor de Fiscalização que se mostra ineficiente. Meu coração corta de ver reivindicações sobre essa situação e saber que até agora nada foi feito pelo Poder Executivo”, lamentou. Edenilson ainda demonstrou incômodo com a falta de atenção do Executivo “nós não temos autonomia de cobrar a fiscalização, não sabemos as condições de trabalho dos funcionários. Ficamos muito tristes de ver que quem está no poder não escuta aqueles que o colocaram lá”, afirmou.
Para o Vereador Helder Evangelista (Cherinho) (PTC) a falta de fiscalização é motivada pelas dificuldades financeiras enfrentadas pelo Município que não tem dinheiro para arcar com os gastos dos plantões da vigilância, ressaltando no entanto a urgência de uma atitude do Executivo “a fiscalização parou porque Viçosa não tinha como pagar os funcionários após o expediente, mas já está na hora de termos de volta esse serviço porque todos precisam ganhar dinheiro mas acima de tudo precisamos de respeito ao próximo”, disse.
O Presidente da Casa, Vereador Antônio Elias Cardoso (PTB) ressaltou que o Legislativo Municipal precisa dar uma resposta à situação "mais do que nunca precisamos agir pois não é a primeira vez que recebemos reclamações sobre perturbação aos moradores, então temos que procurar junto ao Executivo solucionar essa questão", concluiu.
Texto e montagem: Igor Gama
Foto: Isabela Monteiro
Revisão: Mônica Bernardi