Presidente apresenta Moção de Repúdio a possibilidade de privatização dos Correios

por Assessoria de Comunicação publicado 07/08/2019 10h30, última modificação 07/08/2019 10h47

O Vereador Antônio Elias Cardoso (PTB), Presidente da Casa Legislativa, apresentou a Moção n° 017/2019 ao Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) em repúdio a possível privatização Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). O documento foi assinado por todos os demais parlamentares e lido na reunião Ordinária da terça-feira (06).

A Moção cita a história dos Correios e sua efetiva atuação em todo território nacional, prestando inúmeros serviços para os órgãos públicos, federais, estaduais e municipais, os serviços relevantes de interesse social e a parceria e fomento das pequenas e médias empresas, especialmente as que atuam no comércio eletrônico, liderando o segmento de encomendas nacionais e internacionais.

Assim o documento reafirma a necessidade de manutenção de atuação dos serviços como “verdadeiro braço do Governo Federal em todo o território nacional, desenvolvendo sua missão pública notória. Caso contrário regiões mais carentes do País irão se ver prejudicadas, pois, por não gerarem lucro suficiente, a iniciativa privada não se interessará pela manutenção das agências de encomendas até então em funcionamento nesses locais. Sendo assim, regiões que já sofrem com o esquecimento serão as mais prejudicadas”, afirma a Moção.

De acordo com o Presidente Antônio Elias, o documento visa externar a desaprovação e o descontentamento frente a intenção de desestatização da empresa “a privatização dos Correios poderá acarretar a demissão de vários funcionários que passaram suas vidas servindo a instituição e que dificilmente encontrarão outras vagas de emprego, dadas as dificuldades pelas quais o País enfrenta”, afirmou.

Segundo o site do Senado Federal a possibilidade de privatizar os Correios será debatida pela comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), na quinta-feira (08).

 

Texto: Igor Gama

Revisão e foto: Mônica Bernardi