Vereadores apresentam denúncias contra o SAAE

por Assessoria de Comunicação publicado 28/08/2019 15h45, última modificação 28/08/2019 16h11

Os vereadores Idelmino Ronivon (Professor Idelmino) (PCdoB) e Sérgio Aloíso (Sérgio Construtor) (PSDC) apresentaram, na reunião Ordinária da terça-feira (27), denúncias e questionamentos com relação à precarização dos serviços prestados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

O Vereador Idelmino iniciou a discussão falando sobre a reunião Ordinária da terça-feira (20), quando o Diretor Presidente do SAAE, Luciano Piovezan Leme, prestou esclarecimentos sobre a autarquia a convite do Vereador Arlindo Carneiro (Montanha) (PSDB), Líder do Prefeito, por intermédio do Requerimento n° 028/2019. De acordo com Idelmino, o Diretor trouxe uma série de dados que apresentam supostas incoerências “os números não condizem com a realidade do serviço prestado no Município”, disse. O vereador ainda relatou que na ocasião, o Diretor apontou que o SAAE não vive precarização “de acordo com Luciano, o SAAE tem opção administrativa pela terceirização. Não foi investido na compra de nenhum veículo ou máquina, ou seja, quando terminar o contrato não teremos máquinas. Isso é preocupante, ainda mais que tivemos dois acidentes envolvendo caminhões por falta de manutenção”, disse.

Idelmino ainda voltou a falar sobre possíveis irregularidades em Processo Licitatório realizado pelo SAAE visando a contratação de empresa para locação de veículos que atendem as necessidades da Diretoria de Limpeza Pública que, segundo ele, apresenta valores bastante elevados “com o valor do serviço de locação, de R$ 2.604.000,00 milhões para o período de 1 ano, seria possível comprar todos os veículos novos com garantia de 4 anos. Por isso fui ao Ministério Público e Tribunal de Contas e denunciei essa situação”, relatou.

O Vereador Sérgio apresentou um vídeo de denúncia que aponta irregularidades devido ao lançamento de esgoto nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) dos bairros Romão dos Reis, Violeira e Santa Clara, onde o SAAE não tinha licença ambiental para operar. A ação gerou multa para cada uma das três estações, totalizando cerca de R$ 40.000 mil . Além disso, o Serviço também terá prejuízo de R$ 121.000 mil por causar intervenção que resulte em comprovados prejuízos ao meio ambiente e no momento busca soluções técnicas, financeiras e administrativas para construir novas ETEs. Caso não cumpra com as recomendações, o SAAE ainda será multado em R$ 6.063 mil diários, visto que as ações foram consideradas indícios de práticas de delitos previstas pela Lei nº 9605/1998 (Lei de Crimes Ambientais). 

Sérgio ressaltou estar atento para situações dessa natureza “já fiz várias denúncias desse tipo de irregularidade que presenciei no Bairro Silvestre, onde muitas pessoas passam por essa situação. Os números apresentados aqui não correspondem às demandas que a população vem cobrando”, afirmou. Idelmino reforçou a buscar por respostas para a situação  “nós quem vamos pagar por esse incidente, e queremos explicações pela falta de licença ambiental do Serviço”, finalizou.  

 

Texto: Isabela Monteiro

Montagem: Igor Gama

Revisão: Mônica Bernardi