Parlamentares refazem cobranças sobre COVID-19 à Prefeitura

por Assessoria de Comunicação publicado 04/06/2020 09h10, última modificação 04/06/2020 11h54

Durante a reunião Ordinária da terça-feira (02), foram retomadas reclamações ao Executivo Municipal, tangendo o combate à COVID-19. Os parlamentares afirmaram que o Prefeito Ângelo Chequer (PSDB) e sua equipe têm se distanciado da união entre Executivo, Legislativo e Universidade Federal de Viçosa (UFV), na medida em que sugestões e demandas arduamente apresentadas pela Câmara não estão sendo levadas em conta pela administração da saúde no Município.

O primeiro ponto relembrado foi a cobrança por transparência dos gastos com a pandemia pelo Executivo, através de Indicações do Vereador Carlitos Alves (Meio Kilo) (PSDB), que questiona preços de torres de som com alto-falantes no Centro e grades nas ruas. O vereador aponta que a prestação de contas ainda se mostra incompleta, e apresenta sua crença de que é possível administrar melhor o dinheiro público. De acordo, o Vereador Paulo Sérgio (Toti) (CIDADANIA) sugere que circulem motos-som pela cidade, para gerar empregos e informar melhor a população.

Outro ponto abordado foi a distribuição de máscaras pelo Executivo, como apontou o Vereador Edenilson Oliveira (PSD). O parlamentar observou que, apesar de a Prefeitura ter anunciado 100 mil máscaras destinadas à população, em diversos setores os profissionais da saúde na linha de frente do combate à COVID-19 compram sua própria proteção, como no Distrito de São José do Triunfo, onde não viu chegar o material. O Vereador Ronildo Ferreira (DJ Ronny) (PMN) relembrou o fato de o Executivo ter comprado máscaras PFF2, equivalentes à N95, para uso hospitalar, e que chefes e coordenadores da área da saúde também devem ser cobrados.

Além disso, outros pontos vêm sendo levantados há semanas em reuniões da Casa Legislativa. A Vereadora Brenda Santunioni (Progressistas) sugeriu a contratação de bombeiros civis para orientar condutas de cuidado em periferias, frisando o valor da educação neste momento, “que deve ser tratada como investimento a longo prazo”, além do que a validade do rodízio por CPF vem sendo questionada, como ocorreu na terça-feira (02), pelos vereadores Helder Evangelista (Cherinho) (PSL) e Carlitos Alves. Em suma, várias cobranças vem se repetindo na Casa Legislativa, o que faz o corpo de parlamentares pedir ao Executivo Municipal mais responsabilidade para com as forças unidas para enfrentar a pandemia.


*texto do estagiário Marcelo Zinato sob a supervisão de Mônica Bernardi