Vereadores discutem sobre o rodízio de CPF

por Assessoria de Comunicação publicado 17/11/2020 08h19, última modificação 17/11/2020 08h19

Novamente entre os debates da Câmara, o rodízio de CPF adotado pelo Município ganhou destaque na pauta da reunião Ordinária da terça-feira (25). Questionado quanto à sua eficiência no atual cenário de contenção da Pandemia em Viçosa, a Casa Legislativa encaminhou para o Executivo de Viçosa, por meio de uma indicação assinada por todos os vereadores, a substituição ou reformulação do sistema.

A Indicação nº 285, de autoria do Vereador Helder Evangelista (Cherinho) (PSL), que solicita o cancelamento ou a alteração de dias do rodízio de CPF, ganhou força no plenário nesta semana, sendo consentida por todos os parlamentares presentes. Conforme reforçou Helder, “esse sistema, agora, só tem prejudicado o comércio da cidade, além de não estar sendo eficaz como medida de distanciamento social no enfrentamento do Coronavírus (COVID-19)”.

Em consentimento e preocupação com a economia de Viçosa, que já se encontra a quase 150 dias em crise com a falta de planejamento no setor comercial no período de pandemia, o Vereador Geraldo Luís (Geraldão) (Avante) reforçou a falta de parceria que está ocorrendo entre o poder público e o setor empresarial. “Infelizmente ainda temos comércios recebendo taxas de lixo para pagar e o Executivo não tomou medida alguma para afrouxar a situação, outro descaso similar ao que vem acontecendo com o CPF, que já não é viável para a fase em que nos encontramos e só tende a prejudicar as empresas da cidade”, disse Geraldão.

Outra ponderação, que agrava mais a situação, trazida por Carlitos Alves (Meio Kilo) (PSDB), foi no que diz respeito ao horário limitado para o atendimento de idosos em lotéricas. “É um período muito restritivo para essa faixa etária, além de acumular uma parcela tão vulnerável da pandemia em um dos períodos mais movimentados do dia fora do estabelecimento”, afirmou o parlamentar.

O Presidente da Casa Legislativa, o Vereador Antônio Elias Cardoso (PODE), enfatizou que o principal objetivo do CPF no início da pandemia era evitar o fluxo de pessoas nas ruas, mas que agora sua eficiência está bem baixa, servindo apenas para limitar o comércio local. Além do mais, Antônio Elias questionou a falta de diálogo na administração do Executivo, que está sendo reflexo nos problemas econômicos de Viçosa atualmente. Por fim, confirmou, assim como seu colega parlamentar, o Vereador Arlindo Antônio (Montanha) (PSDB), que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) reunirá dia 4 de setembro, sendo o CPF uma das principais pautas da reunião.

 

*texto do estagiário Thiago Fernandes sob a supervisão de Mônica Bernardi