Vereadores aprovam Representações em reunião

por Assessoria de Comunicação publicado 17/11/2020 08h22, última modificação 17/11/2020 08h22

Na reunião Ordinária da terça-feira (27), foram aprovadas as representações nºs 011 e 012/2020, que dispõem respectivamente sobre a possível violência cometida por policiais e a instalação de uma antena de telefonia no Bairro Quintas dos Guimarães. Fortemente trazidas pelos vereadores, as temáticas já foram palco de debates na Casa Legislativa.

Primeiramente, o Plenário apoiou a Representação nº 011/2020, de autoria da Vereadora Brenda Santunioni (Patriota). No documento, a parlamentar solicitou uma resposta formal da Corregedoria Geral da Polícia Militar de Minas Gerais sobre o andamento de sua Representação nº 004/2020, a qual visou a apuração de um ‘eventual excesso’ de policiais militares em abordagem a um cidadão, em fevereiro deste ano.

Na ocasião, imagens do sistema “Olho Vivo” flagraram policiais abordando um homem negro que esperava sua filha em frente à Escola Municipal Coronel Antônio da Silva Bernardes (CASB), na Rua Benjamim Araújo. “Ações desmedidas como essa não devem passar despercebidas. Recobro uma resposta da Corregedoria pelo bem estar e pela dignidade de nossa população”, afirmou Brenda.

Representação nº 012/2020

Outra discussão levantada foi sobre a instalação de uma Estação Rádio Base (ERBs) no Bairro Quintas dos Guimarães, com o intuito de prestar o serviço de telefonia móvel à comunidade. Assinada pelo Vereador Geraldo Luís Andrade (Geraldão) (Avante) e pelo Presidente da Casa, o Vereador Antônio Elias Cardoso (PODE), a Representação nº 012/2020 encaminhou um pedido de providências ao Promotor de Justiça Curador do Patrimônio Público e Meio Ambiente da Comarca de Viçosa – MG, no sentido de investigar a legalidade e regularidade da concessão do alvará para instalação da referida antena.

“Tal instalação fere a Lei nº 2.722/2018, de autoria dos vereadores Brenda Santunioni (Patriota), Edenilson Oliveira (PSD) e Helder Evangelista (Cherinho) (PSL), por estar em desacordo com os parâmetros urbanísticos e paisagísticos da área, classificada como Zona Residencial 4 (ZR-4) no Plano Diretor do Município”, pontuou Geraldão durante a Palavra Livre.

*texto do estagiário Marcelo Zinato sob supervisão de Mônica Bernardi