Carretas de minério e Veto ao projeto de cotas raciais são temas da Tribuna Livre

por Assessoria de Comunicação publicado 11/02/2021 09h55, última modificação 11/02/2021 11h47

Abrindo a Tribuna Livre da reunião Ordinária da terça-feira (09), a cidadã Claudineia Aparecida, integrante do Movimento pela Soberania Popular da Mineração (MAM), alertou e reivindicou sobre os impactos causados pelas carretas de minério nas ruas de Viçosa. Já o cidadão Júlios Keniata, comentou sobre o Veto ao Projeto de Lei nº 045/2020, que teve leitura de parecer na reunião, e trata sobre o estabelecimento de cotas raciais para o ingresso de negos e negras no serviço público municipal em cargos efetivos.

De acordo com Claudineia, esses problemas são conhecidos há muito tempo e prejudicam a população de várias maneiras e se enquadram no que eles costumam chamar de ‘tragédia anunciada’, segundo ela “essas carretas passam por bairros residenciais com diversas famílias, diversas crianças. É o que a gente chama de tragédia anunciada, essas vias não são preparadas para receber esse tipo de tráfego e podem causar acidentes além dos buracos nas ruas e rachaduras nas casas”, disse. Dentre a principal reivindicação da cidadã está o requerimento de uma audiência pública em que a parte da população prejudicada possa ser ouvida.

Para o Presidente da Casa Legislativa, o Vereador Edenilson Oliveira (PSD), é importante ressaltar que essa é uma pauta que vem sendo discutida desde o ano anterior “é uma demanda que foi muito discutida aqui pelo ex-Vereador Professor Idelmino, levada até o ministério público e discutida de forma latente dentro dessa Casa”, afirmou.

O cidadão Júlios Keniata Nokomo prosseguiu na Tribuna Livre abordando o Veto ao Projeto de Lei nº 045/2020 sobre cotas raciais. O cidadão ressalta que esse veto traz prejuízo para a população negra, “nós entendemos que é prejudicar o movimento, prejudicar essas pessoas, podem ter opiniões contrárias e queremos ouvir mas, não podemos negar alguns pontos importantes”, comenta “esse projeto que foi aprovado aqui na gestão anterior por unanimidade é baseado no projeto de cotas nacional”, completa.


*texto de Paloma Albuquerque sob a supervisão de Mônica Bernardi