Vereadores falam sobre a situação da Covid-19

por Assessoria de Comunicação publicado 03/03/2021 16h45, última modificação 03/03/2021 18h11

Abrindo a reunião Ordinária da terça-feira (02/03), o Presidente da Câmara, Vereador Edenilson Oliveira (PSD), pediu um minuto de silêncio pelo falecimento do avô do Vereador Marco Cardoso (PSDB) e pelas avós da servidora Érica Costa e do ex-servidor Júlio Sabino. Os três foram vítimas da Covid-19 e esse fato levantou, mais uma vez, a preocupação dos parlamentares frente à pandemia. 

Diante disso, o Vereador Marco Cardoso usou a Palavra Livre para agradecer pelas condolências e lamentou que “quando acontece com a gente é mais pesado. Meu avô infelizmente acabou falecendo pela Covid e essa situação é muito ruim. Ficamos praticamente um ano sem ver ele para não acontecer isso, mas tivemos que nos despedir dele”. O vereador ainda reforçou o pedido à população para que continue tomando os cuidados devidos, visando evitar que aumentem os óbitos e a rigidez nas medidas de isolamento.  

O Vereador Bartomélio Martins (PT) se solidarizou com o luto do Vereador Marco e também ressaltou a importância do cuidado e da responsabilidade diante da pandemia. “A gente solicita novamente ao Poder Público, a Polícia Militar e a Fiscalização que sejam feitas as intervenções necessárias, mas também não posso deixar de chamar a atenção para a postura do Governo Federal que, mais uma vez, se demonstra insensível diante da Covid.  Em dezembro, tínhamos 12 mil leitos de UTI e esse número foi reduzido para 3 mil. Então nós temos hoje 3 mil leitos custeados pelo Governo Federal, demonstrando a insensibilidade, a irresponsabilidade e a incapacidade de um Governo que não tem compromisso com a vida”, manifestou o vereador. 

Por fim, o Vereador Daniel Cabral (PCdoB) enfatizou que “o Brasil tem capacidade para vacinar 5 milhões de pessoas por dia e o nosso sistema de vacinação é referência mundial. Quando vemos que não tem vacina para vacinar vocês, é responsabilidade do Governo Federal. Então a gente precisa se unir e eu digo mais, o Governo hoje tem medo da população ser vacinada, porque quando o povo brasileiro for vacinado, iremos todos para a rua tirá-lo de lá”. 


* texto da estagiária Laura Fernandes sob a supervisão de Mônica Bernardi