Vereadores recebem esclarecimentos do Diretor do SAAE
A convite do Vereador Marcos Fialho (DEM), por intermédio do Requerimento nº 017/2021, o Diretor Presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Eduardo José Lopes Brustolini, esteve como convidado da reunião Ordinária da terça-feira (18) para prestar esclarecimentos acerca das ações, projetos, planejamentos e as condições da Autarquia. Em justificativa, o Vereador Marcos salientou que “nós temos diversas demandas no Município com relação à questão da coleta de lixo em áreas urbanas e rurais, a logística do transporte de pessoal, a situação do aterro sanitário, o fornecimento de água tratada, a questão da água amarela, do esgoto sanitário e da ETE Barrinha”.
O Diretor Eduardo iniciou sua fala com a leitura de uma nota do SAAE que traz esclarecimentos acerca da atual situação da Estação de Tratamento de Esgoto localizada na Barrinha (ETE Barrinha). “Desde o ano de 1999 o SAAE vem realizando obras de interceptação de esgotos sanitários ao longo do Ribeirão São Bartolomeu e seus afluentes, cerca de 10 km de interceptores construídos e 10 milhões de reais investidos. Em 2010, Viçosa participou do processo de seleção do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), sendo selecionado em 2011. Em novembro de 2011, a contemplação do recurso pelo Município junto ao PAC 2 se concretizou com a assinatura do Termo de Compromisso n° 0350.929.10/2011/Ministério das Cidades/CAIXA que amplia o Sistema de Esgotamento Sanitário de Viçosa (SES-Viçosa) - interceptores, elevatória e ETE, sendo disponibilizado para a execução das obras o valor de R$ 13.774.713,03”, esclareceu Eduardo.
Dando continuidade, ele ainda informou que “em 2014 o município de Viçosa iniciou a obra de construção da ETE-Viçosa, que infelizmente foi abandonada pela empresa executora em 2016, sendo necessária em sequência a revisão dos projetos e nova apreciação e aprovação pela CAIXA, órgão interveniente neste contrato. Após este trâmite, nos anos de 2019 e 2020, foram realizadas novas licitações para a construção e fiscalização da obra”. Também foi lido pelo Diretor Eduardo que a partir de 2022, a ETE-Viçosa será responsável pelo tratamento de aproximadamente 60% dos esgotos gerados pela população urbana. Com previsão para atendimento de 100% da população urbana à medida que os demais interceptores forem construídos.
Concluindo essa primeira explanação, Eduardo discorreu sobre os contratos vigentes com a empresa executora, Perfil Engenharia, e com a empresa fiscalizadora, Fraga Marques. “No que tange ao cronograma físico, 39,86% da obra de ampliação do SES-Viçosa já foi cumprido, sendo 34,71% da obra da ETE realizada. Cabe informar que assim que a nova gestão do SAAE e da Prefeitura assumiram, em janeiro de 2021, foram notificadas pelas empresas Perfil Engenharia e Fraga Marques sobre a existência de um pedido de readequação de projetos, que havia sido solicitado desde julho de 2020 ao Município e que até aquele momento o Executivo pouco havia se empenhado. Após muitos esforços, a reprogramação foi finalizada e aprovada pela CAIXA nesta segunda (17/05)”, salientou.
Com relação ao aterro sanitário, Eduardo contextualizou sobre a situação do mesmo e também discorreu sobre as adaptações que devem ser feitas, como o projeto de ampliação do aterro, a questão dos resíduos sólidos e a coleta seletiva. Por fim, também foi pontuado por ele a questão do sistema de água em Viçosa e os projetos da Estação de Tratamento de Água (ETA). Com relação à questão da água amarela, Eduardo informou que desde o ano passado têm sido feitos vários ajustes no tratamento da mesma para corrigir essa alteração da cor.
Na oportunidade, os vereadores Daniel Cabral (PCdoB), Edenilson Oliveira (PSD), Presidente da Casa, Marco Cardoso (PSDB), Rogério Fontes (Tistu) (PSL), Marcos Fialho, Bartomélio Martins (PT), Robson Souza (Cidadania), Marly Coelho (PSC), Jamille Gomes (PT), João Januário (Cidadania) e Vanja Honorina (PSD) agradeceram pela presença do Diretor Presidente do SAAE e explanaram seus questionamentos e sugestões.
*texto da estagiária Laura Fernandes sob a supervisão de Mônica Bernardi