Vereadores recebem esclarecimentos da Presidente do SINFUP

por Assessoria de Comunicação publicado 07/07/2021 15h30, última modificação 07/07/2021 15h41

Por intermédio do Requerimento nº 029/2021, de autoria do Vereador Bartomélio Martins (Professor Bartô) (PT) e coautoria da Vereadora Jamille Gomes (PT), a Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Viçosa (SINFUP), Maria Aparecida de Paiva Torres, esteve como convidada da reunião Ordinária da terça-feira (06) para fazer uma apresentação das ações do sindicato. Ao longo da reunião, os parlamentares demonstraram apoio ao SINFUP e parabenizaram pelo trabalho desenvolvido. 

Em justificativa, o Vereador Bartomélio salientou que “o sindicato é um instrumento primordial na luta e conquista de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, então é muito importante que essa Casa amplie a voz do sindicato e ouça suas reivindicações e conquistas”. A Vereadora Jamille complementou dizendo que “a importância do sindicato é crucial, sobretudo neste momento em que a gente vive vários desmontes pelo Governo Federal”. 

Maria Aparecida iniciou a apresentação afirmando que a questão sindical é complicada e enfrenta muitos desafios. Além disso, ela reforçou a importância da proximidade entre a Câmara e o SINFUP. No que diz respeito às dificuldades, a convidada manifestou que “tivemos muitos ofícios enviados ao Executivo, mas nenhum respondido. Acho que a gente deveria ser melhor atendido e tem muito o que melhorar na questão do diálogo”. Já com relação às conquistas, Maria Aparecida disse que “temos hoje o Instituto Municipal de Saúde, que é o IMAS, mas está 'bem largado' e poderia prestar uma assistência melhor em relação aos servidores, juntamente com a Prefeitura”. 

A Presidente do SINFUP ainda pediu mais apoio dos vereadores na questão da saúde dos servidores. “Nós temos muitos servidores com transtornos, com dependência química e é muito triste ver um servidor nessas condições, haja vista que o desmonte do próprio Governo Federal já nos afeta bastante”. 

A convidada manifestou também que “a Prefeitura cria leis que ela mesma não cumpre. O auxílio temporário que antes era do IPREV - o Instituto de Previdência dos Servidores, desde janeiro do ano passado veio para a Prefeitura. Não tem médico perito e a Prefeitura gasta um absurdo com atestado e não vejo ninguém fazendo nada por isso. A Comissão de Avaliação e Desempenho também não está sendo cumprida. A Prefeitura não cumpre com as progressões a que temos direito”. Maria Aparecida ainda reclamou sobre as condições precárias de trabalho dos servidores e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 

O Presidente da Casa, Vereador Edenilson Oliveira (PSD), questionou acerca do número de associados e se existe uma busca por mais filiados. Maria Aparecida respondeu que são mais de 900 filiados dentro do sindicato e que existe essa busca por mais associados. 

O Vereador Marco Cardoso (PSDB) comentou que “infelizmente, os funcionários efetivos são muito menos valorizados do que os comissionados. A gente espera que a administração atual dê mais valor a vocês do sindicato e aos servidores efetivos do nosso Município”. 

A Vereadora Jamille questionou sobre qual o maior desafio do sindicado e qual o planejamento de agora para frente. Maria Aparecida respondeu que o maior desafio foi levantar o sindicato e também apresentou quais são os planejamentos futuros. 

O Vereador Bartomélio perguntou sobre a recomposição salarial dos servidores. A Presidente do SINFUP respondeu que já tentaram abrir uma mesa de negociação, mas foram ignorados. 

O Vereador Marcos Fialho (DEM) perguntou sobre a porcentagem de servidores efetivos e comissionados na atual gestão, além disso questionou sobre a insalubridade e o trabalho do SAAE - o Serviço Autônomo de Água e Esgoto a respeito de horas extras. O Vereador Rogério Fontes (PSL) questionou sobre o IPREVI e disse que o servidor precisa ser mais estimulado no Município. 

Os vereadores Cristiano Gonçalves (Moto Link) (Solidariedade), Daniel Cabral (PCdoB) e Vanja Honorina (PSD) também comentaram sobre o assunto e demonstraram apoio ao SINFUP. 


*texto da estagiária Laura Fernandes sob a supervisão de Mônica Bernardi