Vereador presta homenagem ao NEAB de Viçosa
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) de Viçosa recebeu homenagem em reconhecimento público aos 10 anos de história, na reunião Ordinária da terça-feira (24). A congratulação aconteceu com a entrega de placa alusiva solicitada pelo Requerimento n° 022/2021, de autoria do Vereador Bartomélio Martins (Professor Bartô) (PT), tendo como coautores os vereadores Cristiano Gonçalves (Moto Link) (Solidariedade), Jamille Gomes (PT), Marly Coelho (PSC), Rogério Fontes (Tistu) (PSL) e Vanja Honorina (PSD). A representante do núcleo, Edilene de Cássia Jerônimo, recebeu a homenagem representando a equipe.
Em justificativa, o Vereador Bartomélio ressaltou a excelência dos serviços prestados pela instituição e importância de reconhecer, na Casa Legislativa, o movimento de luta pelas vidas negras “o racismo ainda está presente e constantemente faz vítimas, além de afastar o povo preto dos espaços de poder”, afirmou. O vereador ainda completou dizendo “fico muito feliz em poder homenagear os 10 anos do NEAB. Nós sabemos como é importante o papel do Núcleo nas universidades, em especial na Universidade Federal de Viçosa. O Núcleo está sempre à frente, na luta, para que Viçosa possa ter essa referência de combate ao racismo e empoderamento do povo negro. Parabéns pelos 10 anos, essa luta é nossa”.
Dando continuidade, a representante do NEAB, Edilene de Cássia Jerônimo, agradeceu pela homenagem em nome da equipe e ressaltou "nós estamos em luta e vamos continuar, para que o povo preto tenha maiores oportunidades. A gente luta por Viçosa, para que possamos adentrar as universidades e fazer nossa realidade diferente dos jovens que hoje estão na periferia sem oportunidades de estudo”.
O Núcleo iniciou-se em 2011, com o objetivo de fomentar a formação e os estudos sobre relações étnico raciais, através do ensino, da pesquisa e da extensão na área dos estudos afro-brasileiros e das ações afirmativas em favor das populações afro-descendentes, bem como na área dos estudos da História Africana e Cultura Afro Brasileira, além de ser um espaço de fortalecimento e acolhimento.
* texto da estagiária Thaís Cal sob a supervisão de Mônica Bernardi