Convidado fala sobre os Projetos desenvolvidos pelo GEOPLAM

Na reunião Ordinária da terça-feira (26), o Diretor do Geoprocessamento, Planejamento e Meio Ambiente do Município de Viçosa - GEOPLAM, Douglas Ferreira Silva participou como convidado, para prestar esclarecimentos sobre os projetos que serão desenvolvidos em 2022. Sua presença atendeu ao Requerimento nº 017/2022, de autoria dos vereadores Gilberto Brandão (AVANTE) e Robson Souza (Cidadania) com assinatura dos parlamentares componentes da Mesa Diretora.

O Vereador Gilberto justificou o convite pedindo informações sobre o ano de 2022 e salientou que “nós levamos várias demandas ao GEOPLAM e ficamos sem retorno, às vezes a gente consegue algumas emendas, algum recurso e mesmo assim o projeto fica sem execução. Por isso, queria saber mais a respeito das dificuldades que vocês enfrentam e os motivos para que isso aconteça''.

Em iniciativa ao debate, Douglas contextualizou sobre os trabalhos do GEOPLAM e reforçou que a instituição é um órgão de licenciamento que trata de obras de terceiros, fiscalização ambiental, engenharia social e projetos, e explicou que atualmente o último tem sido a maior dificuldade. “Precisamos fazer uma contratação nesse setor, que é o mais sobrecarregado dentro do GEOPLAM, e já temos alguns nomes. Houve entrevista e estão sendo levados para o prefeito, para que a gente possa solucionar em breve esse problema ’’, disse o diretor. 

Douglas apresentou também os projetos já realizados pelo órgão como a reforma da Unidade Básica de Saúde - UBS do Bairro Santo Antônio;  construção do trevo de acesso ao Bairro Novo Silvestre; projeto do Novo Silvestre; projeto da nova PH Rolfs; construção de muro de contenção no Distrito de Cachoeira de Santa Cruz; drenagem e contenção no Bairro Silvestre; projetos de obras emergenciais de contenção para atender a Defesa Civil; pavimentação e drenagem da estrada dos Marques, e a pavimentação de diversas vias rurais com bloquete.  

Por fim, o convidado expôs a intenção de fazer uma tabela pública, na qual seria possível consultar os projetos em andamento no GEOPLAM e o prazo no qual serão finalizados, por maior transparência. "A ideia é facilitar a captação de recursos. Isso é uma dificuldade hoje, temos o número de colaboradores reduzido, e assim seria possível contar com os nossos apoiadores, como é o caso da Câmara Municipal”, explicou Douglas. 

Dentre os principais questionamentos feitos pelos parlamentares estiveram as parcerias público privadas. O Vereador Robson, co-autor do requerimento, perguntou sobre as parcerias que estão em execução e a previsão de outras. O diretor pontuou que atualmente existem algumas parcerias público privadas em vigor, e que as principais são para as construções de trechos que tem o propósito de diminuir o trânsito nas avenidas centrais da cidade, e que estão previstas outras tanto para o trânsito da cidade quanto melhorias na infraestrutura. 

Outra questão, levantada pelo Vereador Marco Cardoso (Marcão Paraíso) (PSDB), é sobre as emendas parlamentares que foram destinadas aos projetos em parceria com o GEOPLAM, e reforçou que algumas vezes Viçosa deixou de receber recursos devido a ausência de projetos prontos na área. Douglas esclareceu que a estrutura do órgão está sendo melhorada, junto com a contratação de novos funcionários. 

Adiante, Cristiano Gonçalves (Moto Link) (Solidariedade) perguntou ao convidado sobre os croquis solicitados e a nomeação de ruas para a pavimentação. A respeito disso, Douglas esclareceu que “isso é uma pauta que a gente iniciou também quase no meio do ano passado, quando surgiram algumas solicitações de nomeação de vias, e isso já foi alvo de discussão, também no plano diretor, e que acaba acarretando regularização de loteamentos e arruamentos irregulares. Então, se a gente nomeia uma rua que hoje não existe, ela não é dada como via pública, ela só é utilizada como via pública e acabamos regularizando uma situação irregular ’, disse o diretor.

As demais exposições e perguntas dos outros vereadores podem ser conferidas na íntegra pelo canal do YouTube da Câmara.

*texto da estagiária Thais Cal sob a supervisão de Mônica Bernardi