Vereador presta homenagem ao Músico José Maria Santana Salgado
‘’O educador musical é, acima de tudo, um promotor social, alguém que pelo contato sensível e lúdico que a música permite, faz uma leitura única de cada aluno e consegue compreender seus aspectos socioculturais e suas carências’’, discursou Jacqueline Santana, em nome de seu pai, José Maria Santana Salgado, que foi homenageado pelo Vereador João Januário (João de Josino) (Cidadania), por intermédio do Requerimento nº 068/2022, na Ordinária da terça-feira (20), última do ano.
A Placa Alusiva foi entregue, segundo o documento que a solicita, pelos relevantes serviços prestados como professor de música na Fundação Nacional de Bem Estar do Menor (FUNABEM), onde José Salgado sucedeu seu pai. Na instituição, ele formou um conjunto musical com seus alunos, atuou como inspetor e foi responsável por comandar a fanfarra e os desfiles do local, além de ter sido instrutor de esporte. Sempre relacionado à música, José criou seu próprio conjunto musical, ‘Os Diferentes’, que posteriormente se tornou ‘TNT 6’, tendo, desde jovem, participado de orquestras e de carnavais da região.
Em justificativa à homenagem, o Vereador João de Josino expressou seu carinho pela família Salgado ‘’me sinto honrado em conhecer e ter trabalho com esta família tão abençoada. Hoje considero vocês como minha família, então fica aqui os meus parabéns e gratidão por ter encontrado vocês’’, destacou o autor do Requerimento.
Durante o discurso de agradecimento, Jacqueline esclareceu que ‘’por motivos de saúde, meu pai está impossibilitado de falar neste momento, e eu, como filha primogênita, irei ler o discurso de agradecimento que ele fez’’. Contando sobre sua trajetória, José Salgado informou que muitos talentos e muitas vidas transformadas passaram por ele ao longo de sua jornada, e relembrou ‘’entrei na FUNABEM com o intuito de formar e educar jovens e crianças em situação de vulnerabilidade social. Enquanto estive como educador musical, maestro, inspetor e recreador educativo, jamais deixei com que aquelas crianças, tão maltratadas pela vida, deixassem de sonhar’’.
Finalizando a leitura, Jacqueline tornou pública a vontade do pai ''é com um pedido, a todos, que encerro esse agradecimento: seja no compasso em que baterem vossos corações, não deixem a música morrer para nosso povo, reforcem as bandas, ressuscitem as fanfarras, façam das ruas palco de desfiles e representações cívicas ou não. Chamem o povo de volta, rua é lugar público, e é no público que a democracia acontece e que o princípio da igualdade se faz em sua plenitude’’, destacou.
*texto da estagiária Ana Clara Marques sob a supervisão de Mônica Bernardi