Emplacamento de veículos é alvo de Representação
‘’Você que tem ou já teve um automóvel, já percebeu que é caro emplacar um veículo em Viçosa? Eu como vereador, como representante do Município, não poderia deixar de fazer uma denúncia ao Ministério Público (MP), ao Programa de Defesa do Consumidor (PROCON) e também ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (DETRAN-MG)’’, destacou o Vereador Cristiano Gonçalves (Moto Link) (Solidariedade), Presidente da Comissão de Trânsito e Mobilidade Urbana, na primeira reunião Ordinária do ano (07).
Durante sua fala, o parlamentar tornou público o grande número de motoristas de Viçosa que o procuraram indignados com os altos valores cobrados para o emplacamento de um veículo no Município. A partir disso, Cristiano protocolou, e teve aprovada durante a Ordinária, a Representação nº 04/2023, solicitando que o DETRAN-MG ‘’proceda à investigação em torno da abusividade dos preços cobrados pelas estampadoras de placas de identificação de veículos no âmbito da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretrans) de Viçosa’’, reforçando a alta frequência das reclamações dos proprietários de automóveis que, ao realizar o primeiro emplacamento ou a substituição da placa, se deparam com a cobrança de preços elevados e muito acima da média praticada em outros municípios.
Para comprovar a discrepância, o autor da Representação salientou que pesquisou os valores cobrados na capital do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte (BH), afirmando que ‘’para você emplacar seu carro em Viçosa, você tem que desembolsar 320 reais, enquanto em Belo Horizonte o valor é de apenas 80 reais. Para emplacar sua moto, o custo em Viçosa é de 290 reais, em BH, 60 reais. É preciso fiscalizar, tem que ser investigado, alguma coisa está errada.’’
Ainda dentro do tema, o vereador prestou sua aversão à falta de liberdade econômica ‘’o que me deixa mais indignado é a obrigatoriedade, você é obrigado a emplacar seu veículo em Viçosa, ou você fica sem placa. Por isso, eu vou à Belo Horizonte e ao Detran para saber o motivo de tal obrigação’’, reforçou o parlamentar, solicitando apoio dos demais colegas para a assinarem o documento.
*texto da estagiária Ana Clara Marques sob a supervisão de Mônica Bernardi