Coordenador do setor de Manutenção dos Cemitérios presta esclarecimentos aos Vereadores
Na reunião Ordinária da terça-feira (23), Robson Adriano Rios de Azevedo, coordenador do setor de Manutenção de Cemitérios do Município, esteve como convidado para prestar esclarecimentos sobre a reforma do Cemitério Colina da Saudade e esclareceu outras dúvidas relacionadas ao tema. A presença atendeu ao Requerimento nº 022/2023, de autoria do Vereador João Januário (João de Josino) (Cidadania), líder do Executivo na Câmara.
Dando início a discussão, Robson disse que nos últimos meses a Vereadora Vanja Honorina (PSD) esteve fiscalizando o Cemitério Colina da Saudade e fazendo cobranças sobre a infraestrutura do local. Sobre isso, o coordenador afirmou que o cemitério, que tem 37 anos de existência, possuía uma ‘capela clandestina’, sendo usada apenas pela 'periferia, mas que, está sendo mais utilizada desde o início da pandemia', período na qual a Capela São João Batista teve seu preço de aluguel do espaço aumentado.
Ainda sobre o assunto, Robson destacou que quando a Capela do Colina da Saudade foi reconhecida nesse período, é que as cobranças começaram a existir e, reforçou que 'não é só ela que precisa de reparos'. Sobre esses, citou que é preciso unir forças do Poder Legislativo com o Executivo para fazer reformas, como drenagem, pavimentação e o melhoramento do paisagismo.
“Nós tentamos fazer o melhor, mas a demanda é maior do que a oferta”, finalizou ao falar que existe um projeto com o GEOPLAM (Geoprocessamento, Planejamento e Meio Ambiente do Município de Viçosa), para a estrutura da Capela do Colina da Saudade, a ampliação do Cemitério do Distrito de São José do Triunfo e uma rampa para cadeirante no Cemitério Dom Viçoso, com o custo de R$ 4.500.000,00, que ainda não foi subsidiado.
Em sequência, ao falar sobre o projeto, o Vereador João salientou que é preciso uma ação de imediato, como um projeto de menor custo, para amenizar o uso da Capela do São João Batista, haja visto que 'muitas famílias não possuem dinheiro suficiente para velar seu ente querido'.
No momento das perguntas, uma dúvida pertinente na fala dos parlamentares foi em relação à cobrança de estacionamento e ao alto custo para se alugar o espaço da Capela do São João Batista. Sobre isso, Robson esclareceu que a capela se enquadra como uma empresa privada, não tendo relação com os recursos do Hospital São João Batista e sugeriu para que os vereadores solicitassem uma prestação de contas do local.
Ainda ao falar sobre o Colina da Saudade, Robson ressaltou que o último concurso para funcionários do cemitério foi em 2012, e por isso, os trabalhadores estão desgastados. Ao fim da sua participação, contou sobre a ideia de que, depois da capela reformada, acredita ser necessário a cobrança de apenas um valor simbólico, para a manutenção desta.
*texto da estagiária Larissa Fontes sob a supervisão de Mônica Bernardi