Demissão em cargos da Defesa Civil é pauta da Tribuna Livre e na fala dos Vereadores

por Assessoria de Comunicação publicado 10/05/2023 10h30, última modificação 10/05/2023 18h02

Na reunião Ordinária da terça-feira (09), Thiago Fidélis Mendes usou a Tribuna Livre para questionar sobre sua exoneração como chefe de Divisão de Apoio Técnico da Defesa Civil do município de Viçosa, salientando ‘'não ter recebido explicações do motivo da demissão’'. Em sua fala, ao relembrar que foi homenageado na Casa Legislativa pelos trabalhos prestados diante da Defesa Civil, Thiago agradeceu e reafirmou estar confuso com os motivos que levaram a sua exoneração, meses após receber tal reconhecimento. Ao fim, ele reforçou o pedido de esclarecimentos por parte do Poder Executivo e afirmou ''estar disposto a resolver qualquer situação'' que tenha levado a tal decisão. 

Na oportunidade, o Presidente da Casa Rafael Cassimiro (Filho do Zeca do Bar) (PSDB) agradeceu Thiago Fidélis por todo trabalho, salientando que suas solicitações serão atendidas. 

Abrindo o uso da Palavra Livre, o Vereador Edenilson Oliveira (PSD) prestou apoio ao participante da tribuna e afirmou ser ''testemunha do trabalho que este e o ex-Coordenador do Departamento, Cristimar do Vale Castro, outro a qual também foi demitido, desenvolveram na Defesa Civil''. Por fim, o parlamentar deixou suas considerações ao ex-chefe de Divisão de Apoio Técnico da Defesa Civil, reforçando a necessidade de se ter o entendimento da justificativa a qual o Poder Executivo exonera seus servidores. 

Em seguida, a Vereadora Jamille Gomes (PT) também cobrou esclarecimentos do Executivo sobre o acontecimento, visto que, segundo ela, a Defesa Civil até agora está sem chefia e que espera que a Prefeitura esteja resolvendo essa situação. Ao fim da sua fala, Jamille garantiu que a Casa Legislativa irá requerer explicações sobre o motivo da exoneração de Thiago, como solicitado pelo cidadão em sua fala.  

Na mesma linha, o Vereador João Januário (João Josino) (Cidadania), líder do prefeito na Câmara, afirmou que 'irá atrás de informações e da justificativa do motivo da demissão de Thiago'.  O parlamentar se solidarizou com o trabalhador pois, segundo ele, ‘'via o esforço em seu trabalho'’. 

Ainda sobre o assunto, o Vereador Marco Cardoso (Marcão Paraíso) (PSDB) agradeceu 'por todo trabalho de Thiago na Defesa Civil' e sugeriu que os parlamentares, através de um ofício, solicitassem esclarecimentos sobre a demissão à Prefeitura. ''O mínimo que o Poder Executivo deveria fazer é ser transparente sobre o fato'', finalizou o parlamentar, prestando sua indignação com a falta de transparência. 

Corroborando com o colega, o Vereador Marcos Fialho (sem partido) disse ser preocupante a situação por se tratar da Defesa Civil, “se hoje precisarmos da Defesa Civil, a quem vamos socorrer?”, questionou ao citar o quanto o órgão é importante para prevenir acidentes, proteger e salvar vidas. O parlamentar relembrou do Decreto de Lei nº 5.8851/2023, assinado no dia 01 de fevereiro deste ano, que declara o Município em situação de emergência durante 180 dias. Sobre isso, Marcos salientou que ‘'o sistema integrado de informações sobre desastres tem que ser alimentado diariamente e é necessário que os trabalhadores tenham treinamento para estar na Defesa Civil.''. Ao fim de sua fala, o vereador completou reforçando que é preciso ter cuidado com toda e qualquer demissão, uma vez que o decreto ainda está em vigor.  

''É muito fácil exonerar pessoas de menor escalão dentro do órgão público'', destacou o Vereador Rogério Fontes (Tistu) (sem partido), durante o uso de seu tempo regimental, prestando sua indignação com o ocorrido. Finalizando sua fala, o parlamentar destacou que ''espera a obtenção de respostas, haja visto que a Defesa Civil é muito homenageada, principalmente na Câmara Municipal de Viçosa''. 

Em seguida, o Vereador Bartomélio Martins (Professor Bartô) (PT) citou que é necessário entender a dinâmica de um departamento tão importante como a Defesa Civil e afirmou que a situação precisa ser solucionada. 

Fechando o assunto, o Vereador Daniel Cabral (PCdoB) diz ser ‘inaceitável que o município de Viçosa, tenha mais de 40 obras emergenciais e agora, sem uma Defesa Civil estruturada’. O parlamentar falou que ‘os cidadãos viçosenses estão correndo sérios riscos' e completou que é ‘inadmissível como a gestão do Prefeito Raimundo Nonato (PSD) trata algo tão sério.' 


 *texto da estagiária Larissa Fontes sob a supervisão de Mônica Bernardi