Chuvas e Estradas Rurais retornam a pauta na volta das Ordinárias
Na terça-feira (01 de agosto), as reuniões Ordinárias do Poder Legislativo, que acontecem no plenário da Câmara, foram retomadas. Uma das principais pautas trazidas pelos parlamentares, além de ser tema na Tribuna Livre, foram as estradas rurais e a preocupação com o período chuvoso.
No uso da tribuna, espaço reservado à participação popular, Sigmar Estevão tornou pública a situação da estrada do Centev - UFV, que liga comunidades do Município. “O Geraldinho (Geraldo Deusdedit Cardoso, secretário de Agropecuária e Desenvolvimento Rural) me disse que iria começar ‘ontem (segunda, 31 de julho)’. Sempre ‘segunda-feira vai começar’. Infelizmente se passaram muitas ‘segundas-feiras’ e nós estamos passando vergonha naquele lugar. Será que o secretário não tem visão do que precisa ser feito? Tem cadeirantes e idosos no local”, comunicou, solicitando apoio e fiscalização por parte dos parlamentares para que a demanda seja resolvida, fazendo um apelo devido à situação crítica, principalmente após as chuvas.
Na Palavra Livre, o Vereador Rogério Fontes (Tistu) (sem partido) apresentou um vídeo sobre o Bairro Silvestre, no qual uma moradora relata a falta de atenção do Poder Executivo à infraestrutura do local, que sofre de forma recorrente com alagamentos. A partir disso, Tistu reforçou a importância dos bairros terem associações de moradores, como o Silvestre, a fim de que as reivindicações sejam feitas e atendam toda comunidade. No que tange à zona rural, o parlamentar destacou que “já vão para 03 anos e nada foi feito até o atual momento, e mais uma vez vamos esperar as chuvas, mais uma vez as pessoas vão perder o direito de ir e vir. As estradas rurais estão completamente abandonadas”, reforçou, afirmando estar desacreditado que haja resolução das demandas da zona rural neste ano, e até mesmo no próximo, a depender da gestão.
Logo após, a Vereadora Vanja Honorina (PSD) apresentou imagens de uma vistoria realizada na Travessa Oswaldo Lana, no Bairro Cidade Jardim “já foi feito, diversas vezes, pedido de construção de uma rede pluvial adequada, pois em época de chuva, carros, motos e pedestres não conseguem passar, então as pessoas ficam impossibilitadas de chegar até suas casas devido ao estado da Travessa”, solicitando que o Poder Executivo faça um manilhamento da rede pluvial do local, a fim de que no período chuvoso os moradores consigam ter acesso às suas casas. Sobre as estradas rurais, Vanja relembrou que no início do ano foi feito um ofício por ela e assinado por outros parlamentares, que solicitava o planejamento completo acerca das localidades que seriam realizados o patrolamento e manutenção das estradas.
“Semana passada eu recebi mensagens de todos os locais de estradas rurais, por conta da chuva. A lotação da União não está passando, não está levando as pessoas em casa. Chegaremos na época do período chuvoso, e como será? Como as pessoas vão chegar até suas moradias?”, questionou o Vereador Marco Cardoso (Marcão Paraíso) (PSDB) em sua fala, solicitando ao prefeito que sejam tomadas providências e seja feito planejamento para a zona rural, que, de acordo com ele, ainda não foi realizado e o “prazo está pequeno”.
Ainda dentro do tema, o Vereador Marcos Fialho (sem partido), presidente da Comissão de Agronegócio e Meio Ambiente, salientou que convidou o Prefeito Raimundo Nonato (PSD) para ir até a Comunidade da Varginha, próximo à localidade do Córrego Seco, visto que “com a chuva de semana passada, um produtor de leite do local precisava escoar sua produção, e ele estava impossibilitado”, apresentando imagens do caminhão que se encontrava impedido de transitar na estrada.
A partir do ocorrido, Marcos destacou que desde o ano passado os parlamentares têm cobrado sobre a manutenção das estradas rurais. “Eu já fui secretário e uma das coisas que a gente tinha como obrigação era iniciar o ano e já apresentar o planejamento do seu trabalho para o ano. Nós estamos em agosto e não temos cascalho para colocar em nossas estradas rurais’’, lamentou o vereador, afirmando que a situação deste ano será “muito pior do que a do ano passado”.
*texto da estagiária Ana Clara sob a supervisão de Mônica Bernardi