Vereador aprova Moção de Congratulação para capoeirista

por adm publicado 18/12/2024 15h10, última modificação 18/12/2024 16h01

No uso da Tribuna Livre, ainda durante a reunião Ordinária desta segunda-feira (16 de dezembro), Luis Carlos Vitor falou sobre o título de Doutor Honoris Causa concedido a ele pela Câmara Municipal de Campinas, no dia 14 de dezembro. Em contexto, é uma distinção honorífica concedida a pessoas que se destacaram em áreas como a cultura, a educação, a ciência ou a política. No caso de Luis, o título lhe foi conferido por seu trabalho desempenhado no cenário capoeirista da cidade de Viçosa. Na Ordinária, o Vereador Bartomélio Martins (Professor Bartô) (PT) apresentou, e teve aprovada, a Moção n° 025/2024, pedindo que seja enviado a Luis uma Congratulação pelo recebimento do título. Em justificativa, Bartô afirmou que "a Congratulação se faz necessária pela longa trajetória do Luís na capoeira e nos movimentos de cultura afro-brasileira desde sua infância".

Em sua fala, Luis comentou sobre a felicidade em ter recebido tal reconhecimento e complementou: “São reconhecimentos dessa natureza que nos dão força para levar o trabalho à frente”. O capoeirista ainda falou sobre sua jornada no cenário cultural de Viçosa, uma vez que ele está há  50 anos trabalhando na capoeira e 42 anos desempenhando diversas funções na ‘Associação de Capoeira Guerreiro de Zumbi', da qual é fundador e coordenador. Luís também destacou que "a capoeira é uma bandeira de luta e resistência para que a cultura-afrodescendente seja levada a frente". E finalizou dizendo: “Não poderia deixar de compartilhar com vocês esse momento, fiquei muito grato, muito feliz, por estar em uma cidade pequena e conseguir estar mostrando trabalho e sendo reconhecido em outros estados". 

“Quero te parabenizar, porque fiquei muito feliz pelo título concedido pela Câmara Municipal de Campinas” disse Bartô em seu momento de fala. O parlamentar também falou sobre a importância do trabalho realizado por Luis, e a capacidade de deixar sua marca na vida dos alunos, além de manter a cultura africana viva para muitos jovens, crianças e adolescentes. “Fico muito feliz por tê-lo hoje, como Doutor. (...) Que nós possamos de fato reconhecer esse trabalho tão importante que o senhor faz”, finalizou Bartô.

*texto da estagiária Cecília Ribeiro sob a supervisão de Mônica Bernardi.